São sete as dispensações:
1ª) A primeira é a dispensação edênica, da inocência: durou desde a criação do homem até ser expulso do Éden: “E formou Iahweh Deus homem do pó da terra, e soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente” (Gn.2:7). “Iahweh Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden, para lavrar a terra de que fora tomado. E, havendo lançado fora o homem, pôs querubins do oriente do Jardim do Éden, e uma espada inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida” (Gn.3:23-24). O caminho da árvore ficou fechado quatro mil anos; desde o Éden até a crucificação de Jesus.
2ª) A segunda dispensação, da consciência ante diluviana: desde a queda do homem até o dilúvio, cerca de 1.656 anos. Os homens expulsos do Éden, conhecedores do bem e do mal, podiam seguir a direção do próprio coração. Mas corromperam-se a tal ponto que: “E viu Iahweh que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra, e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente. Então arrependeu-se Iahweh de haver feito o homem sobre a terra, e pesou-lhe em seu coração. E disse Iahweh: Destruirei de sobre a face da terra, o homem que criei, desde o homem até o animal, até ao réptil, e até à ave do céu; porque me arrependo de os haver feito” (Gn.6:5-7).
3ª) A terceira dispensação foi a pós diluviana, do governo humano; desde o dilúvio até depois da dispersão na Torre de Babel: “Por isso se chamou o seu nome Babel, porquanto ali confundiu Iahweh a língua de toda a terra, e dali os espalhou Iahweh sobre a face de toda a terra” (Gn.11:9).
4ª) A quarta dispensação, a patriarcal da família; desde a chamada de Abraão até ao êxodo do Egito: “Ora, Iahweh disse a Abraão: Sai-te da tua terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que te mostrarei” (Gn.12:1); “Subiu, pois, Abrão do Egito para a banda do sul, ele, a sua mulher e tudo o que tinha, e com ele Ló” (Gn.13:1).
Satanás tinha feito fracassar quatro vezes o plano de Deus acerca dos homens:
- a) pela queda no Éden,
- b) pelo dilúvio,
- c) pela dispersão em Babel,
- d) pelo cativeiro no Egito.
5ª) A quinta dispensação, da lei; desde o Monte Sinai até o Calvário: “Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz” (Cl.2:14).
6ª) A sexta dispensação, da Igreja, da graça: “Porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo” (Jo.1:17). Desde a crucificação até a apostasia da Igreja, e a segunda vinda de Cristo: “E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do Homem. Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem” (Mt.24:37-39).
7ª) A sétima dispensação do Reino, da plenitude dos tempos: “de tornar a congregar em Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão nos céus como as que estão na terra” (Ef.1:10). O Reino prometido a Davi.
Autoria: Pr. Olavo Silveira Pereira