“E esta é a mensagem que dele ouvimos, e vos anunciamos: que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma” (I Jo.1:5). Palavras torpes são trevas. Palavras depreciativas são trevas; palavras ofensivas são trevas, zombarias são trevas, pornografia são trevas, malicia são trevas, desonestidade são trevas, avareza são trevas, mentira são trevas, leituras deletérias são trevas, filmes impróprios são trevas. Paulo diz: “As obras da carne são manifestas, as quais são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o Reino de Deus” (Gl.5:19-21). Em outro lugar, Paulo diz: “Sabendo isto: que a lei não é feita para o justo, mas para os injustos e obstinados, para os ímpios e pecadores, para os profanos e irreligiosos, para os parricidas e matricidas, para os homicidas, para os fornicadores, para os sodomitas, para os roubadores de homens, para os mentirosos, para os perjuros, e para o que for contrário à sã doutrina” (1 Tm.1:9-10). “Porque eis que as trevas cobriram a terra, e a escuridão os povos” (Is.60:2). Trevas não são cegueira física, mas sim cegueira espiritual e cegueira moral. Até o deus de Israel vive em trevas: “Eis o povo estava em pé de longe; Moisés, porém, se chegou à escuridão, onde Deus estava” (Ex.20:21). Jeová estava oculto em trevas: “Fez das trevas o seu lugar oculto; o pavilhão que o cercava era a escuridão das águas e as nuvens dos céus” (Sl.18:11). Se Jeová é treva, ele não é Deus, porque Deus é luz: “E esta é a mensagem que dele ouvimos, e vos anunciamos: que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma” (1 Jo.1:5). Jeová pôs trevas no caminho de Jeremias: “Eu sou o homem que viu a aflição, pela vara do seu furor. Ele me levou e me fez andar em trevas e não na luz” (Lm.3:1-2). Quando um homem é justo e fiel, Jeová, a conselho de Satanás, gosta de espezinhar e lançar trevas no seu caminho: “Sabei agora que Jeová é que me transtornou, e com sua rede me cercou. Eis que clamo: Violência! mas não sou ouvido; grito: Socorro! mas não há justiça. O meu caminho ele entrincheirou, e não posso passar; e nas minhas veredas pôs trevas” (Jó 19:6-8).
Jeová é o Todo-Poderoso: “Sendo, pois, Abrão da idade de noventa e nove anos, apareceu Jeová a Abrão e disse-lhe: Eu sou o El Shaddai Todo-Poderoso; anda em minha presença e sê perfeito” (Gn.17:1). Todo-Poderoso é aquele que pode tudo. Ele está acima de todos os deuses. Jeová não reconhece a existência da Trindade: “Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt.28:19). Jeová afirma que fora dele não há Deus: “Assim diz Jeová, Rei de Israel, e seu Redentor, o Jeová dos exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus” (Is.44:6). Jeová não reconhece a existência de Jesus Cristo: “Eu sou o Jeová, e fora de mim não há Salvador” (Is.43:11). “Vede, agora, que eu, eu o sou, e mais nenhum deus comigo; eu mato e eu faço viver; eu firo e eu saro; e ninguém há que escape da minha mão” (Dt.32:29). “Jeová te ferirá com as úlceras do Egito, e com hemorróidas, e com sarna, e com coceira, de que não possas curar-te” (Dt.28:27). Jeová não cura: “E apalparás ao meio dia, como o cego apalpa nas escuridão, e não prosperarás nos teus caminhos; porém somente serás oprimido e roubado todos os dias; e não haverá quem te salve” (Dt.28:29). “O Deus Pai, enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele” (Jo.3:17). Este verso mostra que Jeová não é o Pai, mas sim o destruidor das almas. Por isso que os dois testamentos são dois ministérios diferentes: “E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória, como não será de maior glória o ministério do Espírito? Porque se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da justiça” (2 Co.3:7-9).
Autoria: Pastor Olavo Silveira Pereira