1. “Em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos” (Tt.1:2). O pai da mentira é o diabo: “…quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira” (Jo.8:44). Se Deus mentiu uma só vez, também é Diabo. Jeová queria matar o rei Acabe porque ele era mau. Acabe, rei de Israel, queria ir à guerra contra o rei da Síria, para recuperar a terra de Ramote Gileade, que era de Israel. Então convidou Josafá, rei de Judá, para ir com ele à peleja. Josafá exigiu que fossem consultados os profetas. Na hora da consulta Jeová pôs um espírito de mentira na boca de todos os profetas. Então Micaías mentiu, mas não foi Micaías, foi Jeová, porque ele é o que tinha posto o espírito de mentira na boca de Micaías. Então Micaías disse pelo espírito de Jeová: “Sobe, que Jeová entregará o rei da Síria na tua mão” (1 Rs.22:23). Eles subiram à guerra, e o rei Acabe morreu porque Jeová mentiu. Como Deus não pode mentir, Jeová não é Deus.
2. “Porque isto é bom e agradável diante de Deus, nosso Salvador, que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade” (1 Tm.2:3-4). Se Deus quer que todos se salvem, quem puser dificuldade é inimigo de Deus. Os filhos de Eli eram maus e o pai os repreendia, mas eles não obedeciam, “porque Jeová queria matá-los” (1 Sm.2:22-25). E tapava-lhes os ouvidos para que não ouvissem o conselho do pai. Jeová não era igual a Deus que quer salvar a todos, logo Jeová não é Deus. O mesmo aconteceu com os filhos de Judá: “Er, porém, o primogênito de Judá, era mau aos olhos de Jeová, pelo que Jeová o matou” (Gn.38:7). Onã, o irmão mais novo, fez o era “mau aos olhos de Jeová, pelo que também o matou” (Gn.38:10). Como Deus quer que todos os homens se salvem, Jeová, o matador, não é Deus.
3. Deus é pai de família: “Por causa disto me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, do qual toda a família nos céus e na terra toma o seu nome” (Ef.3:14-15). A base do matrimônio é o amor. Não há problema que o amor não supere. Porém, se o amor for abalado, ele entra em agonia. Por isso, Jeová instituiu o divórcio: “Quando um homem tomar uma mulher, e se casar com ela, então será que, senão achar graça em seus olhos, por nela achar coisa feia, ele lhe fará escrito de repúdio, e lho dará na sua mão, e a despedirá da sua casa” (Dt.24:1).
Isto porque no Velho Testamento imperava a cobiça, não o amor: “Quando saíres à peleja contra os teus inimigos, e Jeová teu deus os entregar nas tuas mãos, e tu deles levares prisioneiros, e tu entre os presos vires uma mulher formosa à vista, e a cobiçares, e a queiras tomar por mulher, então a trarás para a tua casa; e ela rapará a cabeça, e cortará as suas unhas, e despirá a veste do seu cativeiro, e se assentará na tua casa, e chorará a seu pai e a sua mãe um mês inteiro; e depois, entrarás a ela, e tu serás seu marido, e ela tua mulher. E será que, se te não contentares dela, a deixarás ir à sua vontade” (Dt.21:10-14).
Isto porque no Velho Testamento não há amor. Jesus se opõe à cobiça e dá ênfase ao amor: “Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério. Eu, porém, vos digo que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já no seu coração cometeu adultério com ela” (Mt.5:27-28). Por isso, “Se o teu olho direito te escandalizar, arranca-o e atira-o para longe de ti, pois te é melhor que se perca um dos teus membros do que todo o teu corpo seja lançado no inferno” (Mt.5:29). O adultério é pecado mortal.
Jesus instituiu a lei do amor: “Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei aos que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus” (Mt.5:44-45).
Jeová instituiu a lei da vingança: “olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé” (Ex.21:24).
Logo, Jeová não é Deus.
Autoria: PASTOR OLAVO SILVEIRA PEREIRA