Moisés é o mediador entre Jeová e Israel: “A este Moisés, ao qual haviam negado, dizendo: Quem te constituiu príncipe e juiz? A este enviou Jeová como príncipe e libertador, pela mão do anjo que lhe aparecera no sarçal. Foi este que os conduziu para fora, fazendo prodígios e sinais na terra do Egito, no mar Vermelho e no deserto, por quarenta anos. Este é aquele Moisés que disse aos filhos de Israel: Jeová, vosso Deus, vos levantará dentre vossos irmãos um profeta como eu; a ele ouvireis. Este é o que esteve entre a congregação no deserto, com o anjo que lhe falava no monte Sinai, e com nossos pais, o qual recebeu as palavras de vida para no-las dar” (At.7:35-38). Este anjo que falava com Moisés, era o próprio Jeová.
Quando os dez mandamentos foram dados ao povo no monte Sinai, quem falou foi Jeová: “Então falou Deus todas estas palavras, dizendo: Eu sou Jeová, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão” (Ex.20:1-2). Depois de quarenta anos de peregrinação pelo deserto, quando chegaram a Canaã, foi feito um novo concerto: “No dia em que estivestes perante Jeová teu Deus, em Horebe, Jeová me disse: Ajunta-me este povo, e os farei ouvir as minhas palavras, e aprendê-las-ão, para me temerem todos os dias que na terra viverem, e as ensinarão a seus filhos. E vós vos chegastes, e vos pusestes ao pé do monte; e o monte ardia em fogo até ao meio dos céus, e havia trevas, e nuvens, e escuridão. Então, Jeová vos falou do meio do fogo” (Dt.4:10-12).
No livro de Atos, lemos: “Vós, que recebestes a lei por ordenação dos anjos, e não a guardastes” (At.7:53). Se a Escritura Sagrada fala que Jeová é anjo, então ele não é Deus. Paulo também declara que Jeová é anjo: “Logo, para que a lei? Foi ordenada por causa das transgressões, até que viesse a posteridade a quem a promessa tinha sido feita, e foi posta pelos anjos na mão de um mediador” (Gl.3:19).
Os anjos foram destituídos por Jesus: “Ninguém vos domine a seu bel-prazer com pretexto de humildade e culto dos anjos, metendo-se em coisas que não viu; estando debalde inchado na sua carnal compreensão” (Cl.2:18).
O Deus de Israel foi revelado por Moisés. Moisés se tornou quase Deus, tanto que no Novo Testamento se fala da lei de Moisés. Mas Paulo faz uma terrível revelação: “Porque isto é bom e agradável diante de Deus, nosso Salvador, que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade. Porque há um só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem” (1 Tm.2:3-5). Neste texto, Paulo revela que nem Moisés é mediador, e nem Jeová é Deus. Se Jeová não é Deus, a lei que ele deu não é a lei de Deus.
A verdadeira lei de Deus foi dada por Jesus, que é o único mediador. A única lei de Deus é a lei do amor: “Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis” (Jo.13:34). Como a lei do amor só foi dada por Jesus no Novo Testamento, ela não existia no Velho Testamento. Como a lei do amor anula a lei do Velho Testamento, quem ama cumpriu a lei: “A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros: porque quem ama aos outros cumpriu a lei” (Rm.13:8).
Quem ama, saiu da lei do Velho Testamento, e não está debaixo das maldições de Jeová. Como Jeová não é Deus, é anjo, quem faz orações a Jeová, está prestando culto aos anjos. Quem faz culto em nome de Jeová, está prestando culto aos anjos e não a Deus. Como Jeová é anjo, atribuir divindade a Jeová é prestar culto aos anjos (Cl.2:18-19). Se houvesse dois mediadores, haveria dois deuses. Caindo Moisés, cai Jeová. Caindo Jeová, cai a lei e os profetas, caindo a lei, cai o sacerdócio levítico.
Estas são as fábulas judaicas: “Não dando ouvidos a fábulas judaicas, nem a mandamentos de homens que se desviam da verdade” (Tt.1:14).
AUTORIA: PASTOR OLAVO SILVEIRA PEREIRA