O testemunho de Moisés: “Porque apregoarei o nome de Jeová; dai grandeza ao nosso Deus. Ele é a rocha, cuja obra é perfeita, porque todos os seus caminhos juízo são. Deus é a verdade, e não há nele injustiça; justo e reto é” (Dt.32:3-4).
1) Na lei de Jeová está escrito: “Os pais não morrerão pelos filhos nem os filhos pelos pais; cada qual morrerá pelo seu próprio pecado” (Dt.24:16). Mas, para nossa surpresa, Jeová também diz: “Preparai a matança para os filhos, por causa da maldade dos pais” (Is.14:21). Finalmente de que lado Jeová está? Proclama uma lei justa como se fosse Deus, e depois dá uma ordem assassina matando inocentes como se fosse Satanás. Ele obriga os seus servos a guardar a suas leis, e ele mesmo as quebra tornando-se transgressor. Os israelitas cantavam um provérbio para zombar de Jeová: “Os pais comeram uvas verdes e os dentes dos filhos se embotaram” (Ez.18:1-3). Jeová tem o ministério da injustiça.
2) É injusto dar aos iguais prêmios desiguais. Ora, Jeová escolheu Israel para ser seu povo próprio (Dt.14:1-2). Os outros povos chamados nas Escrituras de gentios ou gentes, são tidos por Jeová como inimigos e predestinados para serem escravizados por Israel. Nos Salmos está escrito: “Ele nos submeterá os povos e porá as nações debaixo dos nossos pés” (Sl.47:3). Este é o ministério da injustiça, que é o Velho Testamento. No ministério da justiça, que é o de Jesus Cristo, no Novo Testamento, Está escrito: “É porventura Deus somente dos judeus? E não o é também dos gentios? Também dos gentios, certamente. Se Deus é um só, que justifica pela fé a circuncisão, e por meio da fé a incircuncisão anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma, antes estabelecemos a lei” (Rm.3:29-31).
3) É injusto que Abrão minta, dizendo que Sarai é sua irmã, e Jeová fira Faraó com grandes pragas, porque tomou Sarai para ser sua mulher (Gn.12:10-19).
4) “Jeová empobrece e enriquece; abaixa e também levanta” (1 Sm.2:7). “O rico e o pobre se encontraram; a todos os fez Jeová” (Pv.22:2). É o cúmulo da injustiça que Deus enriqueça uns, e empobreça outros. “Um homem a quem Deus deu riquezas, fazenda e honra, e nada lhe falta de tudo o que a sua alma deseja, mas Deus não lhe dá poder para daí comer, antes o estranho o come; também é vaidade e má enfermidade” (Ec.6:2). Isto acontece quando Jeová zomba de alguns.
5) Jeová disse a Moisés: “Quem fez a boca do homem? ou quem fez o mudo, ou o surdo, ou o que vê, ou o cego? Não sou eu, Jeová?” (Ex.4:11). Salomão, o sábio, diz: “O ouvido que ouve, e o olho que vê, a ambos fez Jeová” (Pv.20:12). Comparando os dois textos, Jeová também faz a boca que não fala, o olho que não vê, e o ouvido que não ouve. Isto parece brincadeira, é o cúmulo da injustiça e não merece qualificação.
6) “Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para honra e outro para desonra? E que direis se deus, querendo mostrar a sua ira, e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita paciência os vasos da ira, preparados para perdição; para que também desse a conhecer as riquezas de sua glória nos vasos de misericórdia, que para glória já dantes preparou” (Rm.9:21-23). Como entender Rm.3:10, que diz: “Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer”. Se não há justo; não há vaso de misericórdia. E Paulo disse: “Porque todos pecaram, e destituídos foram da glória de Deus” (Rm.3:23). Não há vasos de honra, todos são vaso de desonra: “Quem crê em Cristo não é condenado; mas quem não crê já está condenado” (Jo.3:18). O homem tem livre arbítrio, e tem de crer para ser salvo. Outro ponto que compromete o Velho Testamento. Jeová, no Velho Testamento era o oleiro (Jr.18:1-6). No Novo Testamento, o Deus Pai de Jesus Cristo quer que todos se salvem (I Tm.2:3-5).
Autoria: Pr. Olavo Silveira Pereira