1. Jeová faz uma declaração retumbante, de alguém que não pode ser vencido: “Eu sou Jeová; este é o meu nome; a minha glória a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura” (Is.42:8). Mas o Todo-poderoso El Shaday não conhecia o futuro, pois declarou outra coisa: “Pois me provocaram a ira com os seus altos, e despertaram-me o zelo com as suas imagens de escultura. Deus ouviu isto e se indignou, e sobremodo odiou a Israel, pelo que desamparou o seu tabernáculo em Siló, a tenda que estabelecera como morada entre os homens, e deu a sua força ao cativeiro, e a sua glória à mão do inimigo. Entregou o seu povo à espada, e encolerizou-se contra a sua herança” (Sl.78:58-62). Jeová foi vencido por Bel (sol), e Milita (lua), deuses babilônicos, quando deu a sua glória ao inimigo. O fato é que mentiu, e quando deus mente, a mentira é sagrada, porque deus é soberano. Só que Jeová diz que ele não mente, e dizendo isto está mentindo (1 Sm.15:29).
O povo de Israel saiu do Egito, e 45 dias no deserto sem comer o fez murmurar, dizendo: “No Egito estávamos junto às panelas de carne, e comíamos pão até fartar. Por que nos trouxestes a este deserto para nos matardes à fome e à sede?”
2. Então disse Jeová a Moisés: “Eis que vos farei chover pão do céu, e o povo sairá, e colherá a porção para cada dia, para que eu veja se anda na minha lei ou não” (Ex.16:4). No Salmo 78, lemos: “E fiz chover sobre eles o maná para comerem, e lhes dei o pão do céu. Cada um comeu o pão dos anjos, e lhes deu comida em abundância” (Sl.78:24-25). Os judeus que não criam em Jesus disseram-lhe: “Que sinal operas tu para que vejamos, e creiamos em ti?” Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade vos digo: Moisés não vos deu pão do céu, meu Pai vos dá o verdadeiro pão do céu” (Jo.6:32). Temos aqui duas mentiras sagradas:
a) Não foi Moisés que deu o maná, mas Jeová, portanto mentira sagrada.
b) Jesus falou que ele era o verdadeiro pão do céu, portanto o maná não era o verdadeiro pão espiritual, portanto mentira sagrada.
c) Jesus falou mais: “Vossos pais comeram o maná no deserto e morreram. Este é o pão que desce do céu de Jeová, para que, o que dele comer não morra. Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre” (Jo.6:49-51).
3. “A bênção de Jeová é que enriquece, e não acrescenta dores” (Pv.10:22). Esta declaração bíblica não é verdadeira, pois Salomão, o queridinho de Jeová, orando, pediu sabedoria para governar o povo, e este respondeu: “Eis que te dei um coração tão sábio e entendido, que antes de ti teu igual não houve, e depois de ti teu igual se não levantará. E também até o que não pediste te dei, assim riquezas como glória; que não haja teu igual entre os reis, por todos os teus dias” (1 Rs.3:12-13). Jeová deu a Salomão sabedoria, riqueza e glória, e deu-lhe mil mulheres para ele gozar a vida. E as mulheres lhe corromperam o coração (1 Rs.11:1-11). E Salomão mesmo disse: “Cova profunda é a boca das mulheres estranhas; aquele contra quem Jeová se irar, cairá nela” (Pv.22:14). O próprio Jeová levantou dois adversários a Salomão, que lhe fizeram guerra por todos os seus dias (1 Rs.11:14-26).
Quem pôs o nome Salomão no filho de Davi foi o próprio Jeová, que disse: “Eis que o filho que te nascer será homem de repouso; porque repouso lhe hei de dar de todos os seus inimigos em redor. Portanto Salomão será o seu nome, e paz e descanso darei a Israel nos seus dias” (1 Cr.22:9). Salomão se traduz por ‘pacífico’. E Salomão nunca teve paz ou repouso; ele mesmo confessa: “Olhei para todas as obras que fizeram as minhas mãos, e também para o trabalho que eu, trabalhando tinha feito, e vi que tudo era vaidade e aflição de espírito, e vi que proveito nenhum havia debaixo do sol” (Ec.2:11). Salomão nunca teve paz. Jeová mentiu, ou não conhecia o futuro, e neste caso não é o Deus Pai de nosso Senhor Jesus Cristo.
Autoria: PASTOR OLAVO SILVEIRA PEREIRA