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(532) – DOIS MINISTÉRIOS – V

DOIS   MINISTÉRIOS   5

O apóstolo Paulo dividia a Escritura em dois ministérios. O da Lei e o do Espírito Santo. O da Lei abrangeu todo o Velho Testamento até a crucificação de Cristo, e o ministério do Espírito Santo começou no dia de pentecostes (At.2:1-4). Paulo descreve assim os dois ministérios: “E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória, Como não será de maior glória o ministério do espírito?” (II Co.3:7-8 – maiúsculo nosso).

Nós, os cristãos, não fazemos parte do ministério da letra, gravado em pedras, que é o ministério de Jeová, ministrado por Moisés no monte Sinai. Provemos: “Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça” (Rm.6:14). É muito comum o pensamento baseado em I Jo.1:8-10, ensinando e defendendo que não há cristão que não peque, e considerando mentiroso quem crê que é possível não pecar. Com isto fica provado que estão debaixo da lei, e não da graça. Se o cristão peca não houve novo nascimento, como lemos em João 3:3-6, e o cristão permanece na carne, e a carne não herda o reino de Deus, pois a carne e o sangue são corrupção (I Co.15:50). Se o cristão peca, não há nova criatura, como lemos em II Co.5:17; todos são iguais ao primeiro Adão e Eva, e estão debaixo do poder do diabo, pois o diabo peca desde o princípio (I Jo.3:8). Quando algum doutor ou teólogo ensina que todo cristão peca, está ensinando que todos são filhos do diabo(Jo.8:44). Paulo ensina que as paixões dos pecados são produzidas pela lei de Jeová, e obram em nossos membros para a morte (Rm.7:5). E Paulo continua o texto dizendo: “Mas agora estamos livres da lei, pois morremos para aquilo em que estávamos retidos; para que sirvamos em novidade de espírito, e não na velhice da letra” (Rm.7:6).

O problema do pecado é um problema de libertação, pois Paulo diz: “Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para morte, ou da obediência para justiça? Mas graças a Deus que, tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues, E, libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça” (Rm.6:16-18 – maiúsculo nosso). A missão de Jesus Cristo é libertar o homem do pecado, das trevas e de Satanás; e João nos diz: “E bem sabeis que ele se manifestou para tirar os nossos pecados; e nele não há pecado. Qualquer que permanece nele não peca; qualquer que peca não o viu nem o conheceu” (I Jo.3:5-6 – maiúsculo nosso). Separemos, portanto, os dois ministérios:

A.   O do Velho Testamento é o da desobediência, e o de Cristo é o da obediência (Hb.5:8-9).

B.   O de Jeová é o ministério da servidão, e o de Cristo é o da liberdade (II Cr.12:7-8; Gl.5:1-4).

C.   O de Jeová é o ministério da morte (Rm.5:17). O de Jesus é o da ressurreição (Jo.11:25-26; Cl.21:12; 3:1-4).

D.   O de Jeová é o ministério da ira (Sl.7:11-13). O de Cristo é o do amor (Jo.3:16-17).

E.    O de Jeová é o ministério da condenação (II Co.3:9). O de Cristo é o da justiça (Rm.10:4).

F.  O de Jeová é o ministério da imputação do pecado (Rm.4:15; 5:12-13). O de Cristo é o ministério da graça, isto é, a não imputação do pecado (II Co.5:19; Tito 2:11).

G.   O de Jeová é o ministério das trevas (Hb.12:18-21; Ex.20:21; Sl.18:11). O de Cristo é o ministério da luz (Jo.1:9; 8:12; Mt.5:14-16).

 

Autoria: Pastor Olavo Silveira Pereira

(531) – DOIS MINISTÉRIOS – IV

DOIS   MISTÉRIOS   4

Como vimos nos folhetos anteriores, o ministério de Jeová e o ministério de Cristo são completamente diferentes. Comparemos os dois:

  1. No ministério de Jeová era permitida a cobiça carnal. E por que era permitida? Em primeiro lugar, porque Jeová se declara o deus da carne (Jr.32:27). E em segundo lugar porque no Velho Testamento, isto é, da lei de Jeová, não havia e não há amor; e onde não há amor não há respeito à dignidade humana. E em terceiro lugar, por causa da aberração. Ora, Jeová proíbe a cobiça carnal no décimo mandamento (Ex.20:17). Jeová proibiu, mas como ama a cobiça, deu o seguinte mandamento: “Quando saíres à peleja contra os teus inimigos, e Jeová teu deus os entregar nas tuas mãos, e tu deles levares prisioneiros, e tu entre os presos vires uma mulher formosa à vista, e a cobiçares, e a queiras tomar por mulher, então a trarás para a tua casa; e ela rapará a cabeça e cortará as suas unhas, e despirá o vestido do seu cativeiro, e se assentará na tua casa, e chorará ao seu pai e à sua mãe um mês inteiro, e depois entrarás a ela, e tu serás o seu marido e ela a tua mulher. E será que, se te não contentares dela, a deixarás ir à sua vontade” (Dt.21:10-14). A jovem foi arrancada do convívio e proteção familiar só porque Jeová respeita a cobiça carnal? E se a jovem tem 18 anos, e o patrão tem 60? E ela é obrigada a se entregar mesmo sentindo repugnância? O pior é que, se ele não se agradar dos carinhos dela, manda embora sem o menor constrangimento. Nota dez para o deus Jeová, se é que merece o nome de deus.

Jesus tem outro ministério, baseado no respeito e dignidade alheia, e na dignidade própria. Jesus deu outro mandamento, dizendo: “Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério. Eu, porém, vos digo: Que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela. Portanto, se o teu olho direito te escandalizar, arranca-o e atira-o para longe de ti, pois te é melhor que um dos teus membros se perca, do que seja todo o teu corpo lançado no inferno” (Mt.5:27-30). Concluímos que Jesus Cristo não é o deus da carne, como Jeová. A cobiça carnal faz parte do contexto das Igrejas do nosso tempo. É um tal de grandes líderes evangélicos trocarem de mulher… E sabem por quê? Porque fazem parte do ministério de Jeová, e não do ministério de Cristo.

2. No ministério de Jeová, no Velho Testamento, o mandamento dizia: “Não matarás. Mas qualquer que matar será réu de juízo” (Ex.20:13; Mt.5:22).

No ministério de Jesus Cristo não precisa matar, basta se encolerizar contra alguém, e será réu de juízo. E se o chamar de louco, será réu do fogo do inferno (Mt.5:22).

          3.      Jeová mandava amar o próximo e aborrecer o inimigo (Mt.5:43). É preciso explicar que aborrecer, no hebraico, é odiar. E Jeová é o deus que odeia. Jeová odiou Esaú antes do seu nascimento. Ele mesmo disse: “Eu vos amei, diz Jeová, mas vós dizeis: Em que nos amaste? Não foi Esaú irmão de Jacó? Disse Jeová: Todavia amei a Jacó, e aborreci a Esaú, e fiz dos seus montes uma assolação, e dei a sua herança aos dragões do deserto” (Ml.1:2-3). E o que é pior: Jeová odiou o seu próprio povo de Israel. Leiamos o texto: “Pois provocaram-no à ira com os seus altos, e despertaram-lhe o zelo com as suas imagens de escultura. Jeová ouviu isto e se indignou, e sobremodo aborreceu a Israel, pelo que desamparou o tabernáculo de Siló, a tenda que estabelecera como a sua morada entre os homens. E deu a sua força ao cativeiro, e sua glória na mão do inimigo, e entregou o seu povo à espada, encolerizou-se contra sua herança. Os seus mancebos consumiu-os o fogo, e as suas donzelas não tiveram festa nupcial. Os seus sacerdotes caíram à espada” (Sl.78:58-64).

O ministério de Jesus não é o do ódio, como Jeová, mas o do amor. Jesus vai contra o ódio de Jeová, e diz aos discípulos: “Amai a vossos inimigos, bendizei aos que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus” (Mt.5:44-45).

 

 

Autoria: Pastor Olavo Silveira Pereira

(530) – DEUS QUER QUE TODOS SE SALVEM

DEUS QUER QUE TODOS SE SALVEM

“Porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador, que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade” (I Tm.2:3-4). Estas palavras proféticas foram ditas pelo grande apóstolo São Paulo. É claro que Deus, o Pai, não salva ninguém pessoalmente. Deus só salva por meio de seu Filho Jesus Cristo. O mesmo Paulo nos diz: “Esta é uma palavra fiel, e digna de toda aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal” (I Tm.1:15).

A segunda coisa a considerar, é se Deus sempre foi o mesmo, e não muda. “Toda boa dádiva e todo dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação” (Tg.1:17). Se Deus não muda, então, quando Paulo diz que ele quer que todos se salvem, está dizendo que Deus, o Pai, não condena ninguém. Vejamos no Velho Testamento:

  1. “Então falou deus a Noé: O fim de toda a carne é vindo perante a minha face, porque a terra está cheia de violência, e eis que os desfarei com a terra” (Gn.6:13). “Eis que trago um dilúvio sobre a terra, para desfazer toda a carne em que há espírito de vida debaixo dos céus” (Gn.6:17). Haviam bilhões e bilhões de pessoas vivendo naquela época. Homens, mulheres e crianças. Todos morreram no dilúvio. Só se salvaram oito pessoas (I Pd.3:20). Deus não quis salvar os antediluvianos. Só salvou a família de Noé. Se era o mesmo Deus do Novo Testamento, Paulo não poderia dizer que Deus quer que todos se salvem. Mas alguém poderá dizer: É porque no Velho Testamento não havia sido decretada a graça (Tt.2:11). Neste caso, fica pior ainda, pois deus estaria fazendo acepção de pessoas. Felizmente aquele deus se chamava Jeová. O Deus do Novo Testamento não tem nome, pois é Pai de todos (Ef.4:6).
  2. Jeová salvou Israel da escravidão egípcia, e matou os primogênitos do Egito. Isto prova que Jeová não os queria salvar. Entre eles havia muitas crianças inocentes. O filho de Faraó era uma criança(Ex.12:29). E Jeová confessa que fazia acepção de pessoas (Ex.11:7). Logo mais à frente, quando os Egípcios perseguiram Israel pelo meio do mar, Jeová entrou na peleja, quebrando as rodas dos carros (Ex.14:24-25). Jeová odiava os egípcios e queria matá-los. Se Jeová é o mesmo Deus do Novo Testamento, então Deus muda, e muda muito. Novamente Paulo não poderia declarar que Deus quer que todos os homens se salvem.
  3. Depois de tirar Israel do Egito, os levou para o deserto, e lá os tentou. Mas Deus tenta os homens, imitando Satanás, o tentador? Foram quarenta anos de humilhações e tentações (Dt.8:2).Mas São Tiago afirma que Deus, o Pai, revelado por Jesus, a ninguém tenta, e nem é tentado pelo mal (Tg.1:13). Se Jeová é o mesmo Deus do Novo Testamento, ele tentava os homens, e agora não tenta mais. Seria um deus sem fidelidade, movido por paixões ou por humor de momento? Mas felizmente o Deus e Pai do Senhor Jesus é sempre o mesmo, como Jesus é sempre o mesmo(Hb.13:8). Só um tolo pode crer que Jeová e o Pai são a mesma pessoa.
  4. Depois dos quarenta anos de tentações jeovalinas, fome, sede, pragas, pestes e mortandades(Nm.11:1; 16:35, 49; 21:4-9; 25:9), todos caíram em desgraça, e pereceram no deserto (mais ou menos um milhão e quinhentas mil pessoas). Quem entrou no Egito, não foram os que foram salvos pelas dez pragas, mas os filhos deles. Então Jeová lhes fez entrar com grande poder na terra prometida. E lá Jeová deixou ficar os sodomitas para corromper Israel (Jz.3:1-3; Gn.10:19). E depois os entregou nas mãos dos cananeus por sete cativeiros, que somaram 110 anos de escola sodomita. Claro que Jeová nunca quis salvar Israel.

 

 

Autoria: Pastor Olavo Silveira Pereira

(529) – DOIS MINISTÉRIOS – III

 DOIS  MINISTÉRIOS  3

        O apóstolo Paulo revela que existem dois ministérios. O do Velho Testamento é o ministério da morte, e o do Novo Testamento é o ministério da justiça. As palavras do grande apóstolo são as seguintes: “E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória, como não será de maior glória o ministério do Espírito? Porque se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais excederá em glória o ministério da justiça” (II Co.3:7-9).

  1. Se o ministério dos dez mandamentos gravados nas duas tábuas de pedra era o ministério da morte, o ministério de Cristo, que é o ministério do Espírito Santo, é de uma glória infinitamente maior.
  2. Se a glória do ministério da morte era o brilho na face de Moisés, essa glória acabou com a morte de Moisés executada pelo próprio Jeová (Dt.34:1-5).
  3. Se o ministério da condenação foi glorioso, como não será de maior glória o ministério da justiça?(II Co.3:9). Sabem o que é ministério da condenação? O ministério da condenação é o ministério da lei, porque a lei é contra o homem (Dt.31:16; Ne.9:34).
  4.  Paulo declara o seguinte: “O fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê” (Rm.10:4). Paulo está dizendo que na lei não existe justiça, pois se alguém ficar com a lei de Jeová fica sem a justiça de Cristo. Qual é a justiça de Cristo? É a justiça da fé. Paulo novamente diz: “Que diremos pois? Que os gentios, que não buscavam a justiça, alcançaram a justiça? Sim, mas a justiça que é pela fé. Mas Israel, que buscava a lei da justiça, não chegou à lei da justiça. Por quê? Porque não foi pela fé, mas como pelas obras da lei; tropeçaram na pedra de tropeço” (Rm.9:30-32).
  5.  Qual o mistério que existe por trás da justiça da fé? (I Tm.3:9). O mistério que envolve a condenação do homem é o mistério da fé. Vejamos: Todos os homens e mulheres que existem, e os que ainda vão existir no futuro, já estão condenados em Adão. Paulo assim diz: “Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos são pecadores” (Rm.5:12). Se todos já estão condenados antes de nascer, estão condenados antes de fazer o mal, isto é, antes de ter consciência do pecado. Concluímos que, se o homem é condenado sem as obras más, é claro que as obras boas que fizer não têm o poder para salvá-lo. Paulo então diz: “Porque pela graça que sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie. Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou, para que andássemos nelas” (Ef.2:8-10). E é por isso que Paulo volta ao assunto, dizendo: “Mas quando apareceu a benignidade e caridade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com os homens, não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo, que abundantemente ele derramou sobre nós, por Jesus Cristo nosso Salvador” (Tt.3:4-6).
  6.  O Velho Testamento é um engano, pois Moisés, profeta de Jeová, pregava as obras da lei, isto é, obediência cega aos mandamentos da lei, pensando que com isso seriam justificados diante de Deus, mas Paulo declara: “Por isso nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado” (Rm.3:20; At.13:38-39).
  7. São, portanto, dois ministérios. O ministério da lei e dos profetas, que é o ministério da morte e da condenação (II Co.3:7-9). E o ministério do Novo Testamento que é o ministério do Espírito que vivifica (II Co.3:6). Este é o ministério de Cristo.

 

Autoria: Pastor Olavo Silveira Pereira

(528) – DOIS MINISTÉRIOS – II

DOIS   MINISTÉRIOS   2

Paulo declara que nas Escrituras existem dois ministérios; o do Velho Testamento e o do Novo Testamento: “E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória, como não será de maior glória o ministério do Espírito?” (II Co.3:7-8). É claro que Paulo se refere ao ministério da lei, ministrado por Moisés, e o ministério do Espírito, ministrado por Jesus Cristo. Comparemos os dois ministérios:

1)     No de Moisés, o amor com que eu amo a mim mesmo é a medida usada para amar o próximo, isto é, se eu amo o deleite carnal, então vou ensinar minha namorada os prazeres da carne. Se eu gosto de fumar, vou atrair para o vício meus amigos, etc. Se eu sou fanático por Rock, vou ensinar a minha filha a rebolar. Se eu sou prostituído, quero que todos sejam como eu. Em 1960, assinei o jornal norte americano ‘Los Angeles Times’. Junto veio um caderno com diversas reportagens. Uma delas se referia à virgindade das estudantes. Uma jovem declarou que tinha vergonha de ser virgem, pois não era bonita e desejada, e todas as colegas já não eram virgens (Lv.21:14).

  • No ministério de Jesus Cristo, ele deu um novo mandamento: “Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como EU vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis” (Jo.13:34 – grifo nosso).

A medida do amor no Velho Testamento era uma medida humana e carnal, dos homens maculados pelo pecado, e destituídos da glória de Deus (Rm.3:23). A medida do amor que devemos ter para com o próximo, é a medida com que Cristo nos ama, isto é, o amor que não faz o mal, e dá a vida pelos pecadores perdidos (I Jo.3:16).

2)     Os filhos de Israel, do ministério de Moisés do Velho Testamento, amavam o próximo e aborreciam os inimigos. Jesus mesmo declarou isso: “Ouviste o que foi dito: Amarás o teu próximo, e aborrecerás o teu inimigo” (Mt.5:43). Davi, que tinha um coração conforme o coração de Jeová, disse:“Não aborreço eu, ó Jeová, aqueles que te aborrecem, e não me aflijo por causa dos que se levantam contra ti? Aborreço-os com ódio completo; tenho-os por inimigos” (Sl.139:21-22). E Davi tinha um coração conforme o de Jeová (I Sm.13:14; At.13:22).

  • Jesus dá um novo mandamento. O texto diz: “Ouviste o que foi dito: Amarás o próximo como a ti mesmo, e aborrecerás o teu inimigo. EU, PORÉM, VOS DIGO: Amai a vossos inimigos, bendizei aos que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus” (Mt.5:43-45). O ministério do Novo Testamento é o do amor somente. E o no ministério do Velho Testamento o amor e o ódio andam juntos.

3)   Os de Jeová pagam o dízimo, espécie de imposto para usar a terra. Quem não paga é chamado de ladrão por Jeová, que declarou: “Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas. Com maldição sois amaldiçoados, porque roubais a mim, vós, toda a nação. Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Jeová dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança. E por causa de vós repreenderei o devorador, para que não consuma o fruto da terra” (Ml.3:8-11).

  • Os de Jesus, isto é, os do ministério do Novo Testamento, dão tudo. Na primeira Igreja que surgiu, era da seguinte forma: “Era um o coração e a alma da multidão, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns. E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça. Não havia pois, entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que haviam vendido, e o depositavam aos pés dos apóstolos. E repartia-se a cada um, conforme a necessidade que cada um tinha” (At.4:32-35).

Porque todos vendiam suas propriedades e casas, e os apóstolos dividiam o preço entre todos em igual medida? Porque os verdadeiros cristãos não são mais deste mundo. Se retém as coisas deste mundo, é porque querem ficar neste mundo. Abraão ouviu o evangelho de Cristo, e creu (Gl.3:7-9). E Jeová deu a terra de Canaã a Abraão e à sua descendência para sempre (Gn.17:8). Abraão, firme na promessa de Cristo, não aceitou a terra de Canaã, vivendo lá cem anos e morando em cabanas com Isaque e Jacó, porque tinha lugar melhor para morar eternamente (Hb.11:8-10; Gn.25:7). Abraão viveu como peregrino e forasteiro em Canaã (Hb.11:11-16).

E Jesus deixou claro que os que se apegam a este mundo não podem ser seus discípulos (Lc.14:33).

Está, portanto, evidente que o ministério de Jeová trata dos filhos deste mundo, e tem herança neste muno. O ministério de Cristo trata dos que habitam pela fé nos lugares celestiais, e são, portanto, peregrinos e forasteiros neste mundo.

 

Autoria: Pastor Olavo Silveira Pereira

(527) – DOIS MINISTÉRIOS – I

DOIS   MINISTÉRIOS   1

Que vem a ser ministério? É o exercício de um cargo, de uma função. O conjunto de ministros de estado que constituem um gabinete governativo. É o tempo que um ministro, ou corpo ministerial está encarregado de dirigir os negócios públicos de uma cidade, reino ou nação.

Até o tempo do nascimento de Jesus Cristo o reino de Israel, fundado por Jeová no Sinai, era considerado como reino de Deus, pois Jeová se intitulava Deus (Is.45:21). Jesus mudou esse conceito.

Trouxeram para Jesus um endemoninhado cego e mudo, e de tal modo o curou, que o cego e mudo via e falava. A multidão estava assombrada e dizia: “Não é este o Filho de Davi? Os fariseus, ouvindo isto, diziam: Este não expulsa os demônios senão por Belzebu, príncipe dos demônios. Jesus, porém, conhecendo os seus pensamentos, disse-lhes: Todo reino dividido contra si mesmo é devastado; e toda cidade, ou casa, dividida contra si mesma, não subsistirá. E, se Satanás expulsa a Satanás, está dividido contra si mesmo; como subsistirá o seu reino? E se eu expulso os demônios por Belzebu, por quem os expulsam então os vossos filhos? Mas, se eu expulso os demônios pelo Espírito de Deus, é conseguintemente chegado a vós o reino de Deus” (Mt.12:22-28). A pergunta que cabe sobre este assunto é a seguinte: O reino de Israel fazia parte do reino de Satanás ou não? É claro que fazia parte do reino de Satanás, pois o reino de Deus só chegou com Jesus, que chegou libertando o seu povo dos demônios. Só de um, Jesus expulsou dois mil (Mc.5:1-17). Ao começar o seu ministério, Jesus escolheu doze apóstolos, e os enviou, dizendo: “Não ireis pelos caminhos das gentes (outras raças), nem entrareis em cidades de samaritanos. Mas ide antes às ovelhas perdidas da casa de Israel; e, indo, pregai, dizendo: É chegado o reino dos céus. Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai” (Mt.10:5-8).

Só no evangelho de João, Jesus declara duas vezes que não é deste mundo (Jo.17:14-16). E emJo.18:36, Jesus também declara que o seu reino não é deste mundo. Sendo assim Jesus não tinha ministros neste mundo. O ministério de Cristo só foi formado depois do capítulo dois do livro de Atos, quando foi formada a Igreja (Ef.4:11-12). E os ministros de Cristo não se embaraçam com os negócios desta vida (II Tm.2:4). Quem participa dos negócios desta vida perde a coroa incorruptível (I Co.9:25). Há uma virtude que aproveita para esta vida e para a futura: ‘A piedade’ (I Tm.4:8).

Vejamos se o ministério de Jeová é o mesmo de Cristo. Leiamos Jeremias: “Eu fiz a terra, o homem, e os animais que estão sobre a face da terra, pelo meu grande poder, e com o meu braço estendido, e a dou àquele que me agrada em meus olhos. E agora eu entreguei todas estas nações na mão de Nabucodonosor, rei de Babilônia, meu servo; e ainda até os animais do campo lhe dei, para que o sirvam. Todas as nações o servirão a ele, e a seu filho, e ao filho de seu filho, até que também venha o tempo da sua própria terra, quando muitas nações e grandes reis se servirão dele. E acontecerá que, se alguma nação ou reino não servirem a Nabucodonosor, rei de Babilônia, e não puserem o seu pescoço debaixo do jugo do rei de Babilônia, visitarei com espada, e com fome, e com peste essa nação, até que a consuma pela sua mão” (Jr.27:5-8). Fica assim provado que Jeová participa dos negócios e guerras deste mundo, que é o reino de Satanás, conforme as palavras de Jesus em Mt.12:22-28. É ele que tira reis e coloca reis (Dn.4:17). No caso do rei Belsazar, Jeová participou diretamente dos negócios e guerras deste mundo (Dn.5:23-31). No caso da invasão do reino de Judá por Senaqueribe, rei dos Assírios, Jeová, enviou o seu anjo que matou 185 mil assírios numa noite (II Rs.19:35-37). Quando Jeová decidiu destruir o reino de Judá, ele enviou os exércitos de muitas nações até destruí-la totalmente (II Rs.24:1-3). E nós perguntamos: Os reinos deste mundo pertencem a Satanás ou Jeová? A grande verdade é a seguinte: Se você é de Jeová, você cai nas mãos de Satanás, pois Jeová é quem manda para o inferno (Ez.31:16). Qual é a única forma de escapar? É crer em Jesus Cristo. João diz: “Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado” (Jo.3:18). Os reinos que Jeová enviou para destruir Israel, fazem parte do ministério de Jeová. Nabucodonozor fez parte do ministério de Jeová, pois todos o serviam.

 

OS   REJEITADOS   3

Jeová, o deus de Israel, declara nas Escrituras Sagradas que não rejeita a seu povo: “Jeová não rejeitará o seu povo; nem desamparará a sua herança” (Sl.94:14). A pergunta que fazemos é: Por que Jeová não pode rejeitar o seu povo Israel? Porque o Velho Testamento foi feito com o povo de Israel no monte Sinai. Rejeitar Israel seria uma confissão pública de que Jeová não é onisciente nem onipotente. Rejeitar Israel seria anular a promessa feita a Abraão, que diz: “E te darei a ti, e à tua semente depois de ti, a terra de tuas peregrinações, toda a terra de Canaã em perpétua possessão, e ser-lhes-ei o seu deus” (Gn.17:8). Rejeitar Israel seria não cumprir o concerto que fez com Abraão, quebrar o juramento feito a Isaque, o qual também a Jacó ratificou por estatuto, e a Israel, por concerto eterno (I Cr.16:16-17). Rejeitar a Israel seria desfazer o concerto que fez com Davi, seu escolhido; seria rejeitar a descendência de Davi, e jogar por terra o trono eterno de Davi (Sl.89:3-4).

Acontece que Jeová rejeitou o reino de Israel depois que o reino foi dividido em dois. A Escritura registra essa rejeição: “Pelo que Jeová rejeitou a toda a semente de Israel, e os oprimiu, e os deu nas mãos dos despojadores, até que os tirou de diante da sua presença” (II Rs.17:20). O fim do reino de Israel se deu no ano 722 antes de Cristo. Ficou só no reino de Judá, onde estava Jerusalém, o templo de Jeová e o sacerdócio levítico. No ano 587 acabou também o reino de Judá. Tudo foi rejeitado por Jeová, com estas palavras: “E disse Jeová: Também a Judá hei de tirar de diante da minha face, como tirei a Israel, e rejeitarei esta cidade de Jerusalém que elegi, como também a casa de que disse: Estará ali o meu nome” (II Rs.23:17). O profeta Amós relata as intenções de Jeová sobre o seu reino, dizendo: “E Jeová me disse: Que vês tu, Amós? E eu disse: Um prumo. Então disse Jeová: Eis que eu porei um prumo no meio do meu povo Israel; nunca mais passarei por ele” (Am.7:8). “O Senhor Jeová assim me fez ver: e eis aqui um cesto de frutos do verão. E disse: Que vês, Amós? E eu disse: Um cesto de frutos do verão. Então Jeová me disse: Chegou o fim sobre o meu povo Israel; daqui por diante nunca mais passarei por ele” (Am.8:1). O fato é que o trono de Davi está caído há 2.595 anos, e a linhagem de Davi se extinguiu.

Está escrito que Jeová rejeitou o seu povo, e rejeitando-o, Jeová rejeitou também:

  1. O salmista diz: “Lembra-te da tua congregação, que compraste desde a antiguidade, da tua herança que remiste, desde o monte de Sião, em que habitaste” (Sl.74:2). “Também elegeu a Davi, seu servo, e o tirou dos apriscos das ovelhas. De após as ovelhas pejadas o trouxe, para apascentar a Jacó, seu povo, e a Israel sua herança” (Sl.78:70-71). Jeová rejeitou a sua herança. Vamos supor que Jeová, daqui a mais cinco mil anos restaure o reino de Davi. Bem, esta seria uma outra história, formada com novas pessoas, pois as dos tempos bíblicos foram rejeitadas, condenadas e mortas.
  2. Está escrito nas Escrituras sagradas que Jeová criou o povo de Israel para a sua glória, com as seguintes palavras: “A todos os que são chamados pelo meu nome, e os que criei para minha glória; eu os formei, sim, eu os fiz” (Is.43:7). O profeta Jeremias diz: “Porque, como o cinto está ligado aos lombos do homem, assim eu liguei a mim toda a casa de Israel, e toda a casa de Judá, diz Jeová, para me serem por povo, e por nome, e por louvor, e por glória, mas não deram ouvidos” (Jr.13:11). Se Jeová criou a Israel, e o povo se corrompeu, o Todo poderoso El Shaday, deveria mudar seus corações, ou ensiná-los com amor, e não com chicote. Ao rejeitar o seu povo, Jeová rejeitou a sua glória. Jesus, através do amor tem conseguido uma multidão inumerável de fiéis incorruptíveis. Jeová está despido de glória pelas guerras e matanças que executa com o maior prazer (Dt.28:63).

 

Autoria: Pastor Olavo Silveira Pereira

 

(526) – OS REJEITADOS – III

OS   REJEITADOS   3

Jeová, o deus de Israel, declara nas Escrituras Sagradas que não rejeita a seu povo: “Jeová não rejeitará o seu povo; nem desamparará a sua herança” (Sl.94:14). A pergunta que fazemos é: Por que Jeová não pode rejeitar o seu povo Israel? Porque o Velho Testamento foi feito com o povo de Israel no monte Sinai. Rejeitar Israel seria uma confissão pública de que Jeová não é onisciente nem onipotente. Rejeitar Israel seria anular a promessa feita a Abraão, que diz: “E te darei a ti, e à tua semente depois de ti, a terra de tuas peregrinações, toda a terra de Canaã em perpétua possessão, e ser-lhes-ei o seu deus” (Gn.17:8). Rejeitar Israel seria não cumprir o concerto que fez com Abraão, quebrar o juramento feito a Isaque, o qual também a Jacó ratificou por estatuto, e a Israel, por concerto eterno (I Cr.16:16-17). Rejeitar a Israel seria desfazer o concerto que fez com Davi, seu escolhido; seria rejeitar a descendência de Davi, e jogar por terra o trono eterno de Davi (Sl.89:3-4).

Acontece que Jeová rejeitou o reino de Israel depois que o reino foi dividido em dois. A Escritura registra essa rejeição: “Pelo que Jeová rejeitou a toda a semente de Israel, e os oprimiu, e os deu nas mãos dos despojadores, até que os tirou de diante da sua presença” (II Rs.17:20). O fim do reino de Israel se deu no ano 722 antes de Cristo. Ficou só no reino de Judá, onde estava Jerusalém, o templo de Jeová e o sacerdócio levítico. No ano 587 acabou também o reino de Judá. Tudo foi rejeitado por Jeová, com estas palavras: “E disse Jeová: Também a Judá hei de tirar de diante da minha face, como tirei a Israel, e rejeitarei esta cidade de Jerusalém que elegi, como também a casa de que disse: Estará ali o meu nome” (II Rs.23:17). O profeta Amós relata as intenções de Jeová sobre o seu reino, dizendo: “E Jeová me disse: Que vês tu, Amós? E eu disse: Um prumo. Então disse Jeová: Eis que eu porei um prumo no meio do meu povo Israel; nunca mais passarei por ele” (Am.7:8). “O Senhor Jeová assim me fez ver: e eis aqui um cesto de frutos do verão. E disse: Que vês, Amós? E eu disse: Um cesto de frutos do verão. Então Jeová me disse: Chegou o fim sobre o meu povo Israel; daqui por diante nunca mais passarei por ele” (Am.8:1). O fato é que o trono de Davi está caído há 2.595 anos, e a linhagem de Davi se extinguiu.

Está escrito que Jeová rejeitou o seu povo, e rejeitando-o, Jeová rejeitou também:

  1. O salmista diz: “Lembra-te da tua congregação, que compraste desde a antiguidade, da tua herança que remiste, desde o monte de Sião, em que habitaste” (Sl.74:2). “Também elegeu a Davi, seu servo, e o tirou dos apriscos das ovelhas. De após as ovelhas pejadas o trouxe, para apascentar a Jacó, seu povo, e a Israel sua herança” (Sl.78:70-71). Jeová rejeitou a sua herança. Vamos supor que Jeová, daqui a mais cinco mil anos restaure o reino de Davi. Bem, esta seria uma outra história, formada com novas pessoas, pois as dos tempos bíblicos foram rejeitadas, condenadas e mortas.
  2. Está escrito nas Escrituras sagradas que Jeová criou o povo de Israel para a sua glória, com as seguintes palavras: “A todos os que são chamados pelo meu nome, e os que criei para minha glória; eu os formei, sim, eu os fiz” (Is.43:7). O profeta Jeremias diz: “Porque, como o cinto está ligado aos lombos do homem, assim eu liguei a mim toda a casa de Israel, e toda a casa de Judá, diz Jeová, para me serem por povo, e por nome, e por louvor, e por glória, mas não deram ouvidos” (Jr.13:11). Se Jeová criou a Israel, e o povo se corrompeu, o Todo poderoso El Shaday, deveria mudar seus corações, ou ensiná-los com amor, e não com chicote. Ao rejeitar o seu povo, Jeová rejeitou a sua glória. Jesus, através do amor tem conseguido uma multidão inumerável de fiéis incorruptíveis. Jeová está despido de glória pelas guerras e matanças que executa com o maior prazer (Dt.28:63).

 

Autoria: Pastor Olavo Silveira Pereira

(525) – OS REJEITADOS – II

OS   REJEITADOS   2

Qual é a natureza de Deus, no Novo Testamento? “DEUS É PAI” (Mt.6:9). E o Pai cuida dos filhos. O Pai protege os filhos. O Pai dá vida aos filhos (Jo.17:2). O Pai cura as doenças dos filhos. O Pai liberta os filhos (Jo.8:32). O Pai tem uma casa para os filhos (Jo.14:1-3). E tem mais: O Pai quer que todos os filhos perdidos se salvem: “Porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso Pai, que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade” (I Tm.2:3-4). E o Pai é o Deus dos judeus e de todos os gentios (Rm.3:29).

Se Jeová, o deus revelado por Moisés e os profetas no Velho Testamento, é o mesmo Deus do Novo Testamento, então por que Jeová rejeitava os gentios, isto é, as nações gentílicas? O Pai, que Jesus nos revelou, não coloca jugo em ninguém (At.15:5-10). Através de Jesus trouxe liberdade a todos(Jo.8:36; Gl.5:1-4). Para o Pai não há branco nem preto, não há judeu nem gentio, não há macho nem fêmea, todos são iguais e podem fazer parte da família de Deus (Gl.3:26-29). E Deus, o Pai, a ninguém rejeita, ou lança fora, pois a fé em Jesus produz em nós uma nova criação (II Co.5:17). O Espírito Santo opera em nós um novo nascimento. É como se nunca tivéssemos existido, pois o velho homem foi sepultado com Cristo pelo batismo na morte, e agora andamos ressuscitados com Cristo, pois Ele ressuscitou (Cl.3:1-4).

Com Jeová a coisa era diferente, pois rejeitava e matava sem prévio aviso:

  1. Rejeitava e matava os que pecavam. Foi o que aconteceu com Ofni e Finéias, que se deitavam com as mulheres que se ajuntavam na porta da tenda da congregação (I Sm.2:22). E de lambuja rejeitou Ely, o sumo sacerdote, e com ele toda a sua descendência (I Sm.2:30-31). Ofni e Finéias foram os primeiros (I Sm.2:34).
  2. Jeová rejeita e mata os que andam em retidão. Rejeitou e matou Uzá, que acompanhava a arca do concerto que Davi levava para Jerusalém. O carro pendeu, a arca ia cair, e Uzá segurou com a mão. Por isso Jeová o matou (II Sm.6:1-11). Outro caso escandaloso foi a rejeição de Nadabe e Abiú, que para agradar a Jeová, na sua simplicidade, puseram fogo estranho, isto é, usaram outra madeira odorífera no incensário. Pronto, Jeová mandou fogo do céu, e os matou (Lv.10:1-2). Outro caso mais escandaloso, que revela a injustiça e a falta de caridade de Jeová, foi quando Davi já estava velho, e tinha ordenado o serviço do santuário, e dividiu o sacerdócio em vinte e quatro turnos, as funções dos cantores em seus turnos, as funções dos porteiros, os guardas dos tesouros de Jeová, tudo funcionava no santuário de Jeová. Não havia guerras nesse tempo. Não havia idolatria, nem lutas internas no reino. A paz era total e perfeita. Então a ira de Jeová tornou a acender contra Israel. Mas precisava de um motivo para fazer o mal ao seu povo. Então incitou a Davi a numerar o exército (A promessa de Jeová era a de que um soldado valia por cem – Lv.26:8-9). Mas, incitado por Jeová, Davi, em obediência, e movido pelo espírito de Jeová, numerou o povo. Davi, mais tarde, caiu em si do erro e pediu perdão a Jeová (II Sm.24:10). Jeová, porém, imputando o pecado, propôs a Davi três coisas: “Ou três anos de fome, ou três meses a espada dos inimigos alcance a Davi, ou que por três dias, a espada de Jeová, isto é, a peste na terra, e o anjo de Jeová destruam Israel” (I Cr.21:12). Davi deu a resposta, dizendo: “Caia eu nas mãos de Jeová, pois grandes são as suas misericórdias, mas que eu não caia nas mãos dos homens” (I Cr.21:13). Pobre Davi, ele não conhecia Jeová até esta altura: “Mandou Jeová a peste em Israel, e caíram de Israel setenta mil homens” (I Cr.21:14). E Jeová, espumando de ódio, mandou um anjo para destruir Jerusalém, mas depois se arrependeu desse mal, e disse ao anjo: Basta. E Davi viu o anjo de Jeová com a espada para destruir Jerusalém, e ficou de tal modo aterrorizado, que não podia ir daquele lugar. E disse Davi a Jeová: Sou eu que disse que se numerasse o povo. Eu sou o que pequei. Mas estas ovelhas, que fizeram? Senhor Jeová, seja a tua mão contra mim, e contra a casa de meu pai, e não para castigo do teu povo (I Cr.21:17). Com esta repreensão de Davi contra Jeová, fica provado que no povo não havia nenhum mal ou pecado. O problema é que deu um acesso de ira em Jeová, e ele rejeitou setenta mil inocentes, matando-os.

Com o Pai de Jesus é diferente. Ele sempre amou os homens, porque vivem neste abismo com demônios, e são ensinados a fazer o mal desde a infância. Vendo o Pai as matanças de Jeová, movido por seu divino amor, enviou o seu Filho para salvá-los da morte e da condenação (Jo.3:16-17). E Paulo então disse: “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Rm.8:31-32).

 

Autoria: Pastor Olavo Silveira Pereira

(524) – OS REJEITADOS – I

OS   REJEITADOS   1

Que é rejeitar? É lançar fora algo que perdeu valor. No nosso caso trata-se da rejeição do povo de Israel por Jeová, seu deus. Em uma hora Jeová declara que não rejeitará o seu povo, nem desamparará sua herança (Sl.94:14). Em outra hora Jeová declara que os rejeitou, dizendo: “Prata rejeitada lhes chamarão, porque Jeová os rejeitou” (Jr.6:30). E o salmista clama dizendo: “Ó deus, por que nos rejeitaste para sempre? Por que se acende a tua ira contra as ovelhas do teu pasto?” (Sl.74:1).

A dúvida que temos é: Jeová rejeita ou não rejeita? Se Jeová rejeita o seu povo, rejeita as obras das suas mãos. O salmista diz: “Mas agora, ó Jeová, tu és o nosso pai; nós o barro, e tu o nosso oleiro; e todos nós obra das tuas mãos” (Is.64:8). Foi o próprio Jeová que declarou ser o oleiro: “A palavra de Jeová veio a Jeremias, dizendo: Levanta-te, e desce à casa do oleiro, e lá te farei ouvir as minhas palavras. Desci à casa do oleiro, e eis que ele estava fazendo a sua obra sobre as rodas. Como o vaso que ele fazia de barro se quebrou na mão do oleiro, tornou a fazer dele outro vaso, conforme o que pareceu bem aos seus olhos fazer. Então, veio a mim a palavra de Jeová, dizendo: Não poderei eu fazer de vós, como fez este oleiro, ó casa de Israel? diz Jeová; eis que como o barro nas mãos do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel” (Jr.18:1-6).

  1. 1.      O oleiro escolheu Saul para reinar sobre Israel (I Sm.9:16; 10:1). Mas Saul não correspondeu às ordens de Jeová, pois desobedeceu a ordem de matar os amalequitas (I Sm.15:2-9). Então o oleiro, isto é, Jeová, se arrependeu de ter posto Saul como rei de Israel (I Sm.15:10-11). Mas Samuel, o profeta, orava por Saul e o povo (I Sm.12:23). Então o oleiro, isto é, Jeová, rejeitou a Saul para eleger Davi em seu lugar (I Sm.16:1). Jeová rejeitou, não ouviu o seu clamor, e pela boca da feiticeira de Endor decretou a morte de Saul e seus filhos (I Sm.28:6-19; 31:1-6).
  2. 2.      O oleiro elegeu a Davi com as seguintes palavras: “Agora não subsistirá o teu reino; já tem buscado Jeová para si um homem segundo o seu coração, e já lhe tem ordenado Jeová que seja chefe sobre o seu povo, porquanto não guardaste o que Jeová te ordenou” (I Sm.13:14). Jeová deu testemunho de Davi (At.13:21-22). Jeová tinha tanta certeza que Davi era o varão perfeito e obra das suas mãos, que fez promessa com juramento: “Não quebrarei o meu concerto, não alterarei o que saiu dos meus lábios. Uma vez jurei por minha santidade que não mentirei a Davi. A sua descendência durará para sempre, e o seu trono será como o sol perante mim. Será estabelecido para sempre como a lua; e a testemunha no céu é fiel” (Sl.89:34-37). Mas Davi era carnal, pois não havia novo nascimento no Velho Testamento. A Escritura sagrada diz: “E entendeu Davi que Jeová o confirmara rei sobre Israel, e que exaltara o seu reino por amor do seu povo. E tomou Davi mais concubinas e mulheres de Jerusalém, depois que viera de Hebrom, e nasceram a Davi mais filhos e filhas” (II Sm.5:12-13). Davi tinha um verdadeiro harém, mas como era carnal, vendo Bate-Seba, mulher de Urias, o heteu, um dos seus trinta e sete valentes, que combatiam os filhos de Amon com todo o exército, não resistiu à sua beleza e mandou buscá-la, deitou-se com ela, e ela concebeu. Davi tinha um monte de mulheres e concubinas, e violou a mulher do seu amigo fiel? Então cometeu o segundo pecado. Mandou buscar Urias, para que deitasse com sua mulher, e assim não estourasse o escândalo. Urias veio mas negou-se a deitar com Bate-Seba. Então Davi forjou o terceiro pecado: Matar Urias. Mandou-o para frente da batalha com a carta assinada. Então Urias morreu (II Sm.11:1-17). O oleiro (Jeová), para refazer o vaso quebrado, matou o filho do adultério (II Sm.12:13-17). Com isto rejeitou a oração de Davi e o seu filho. Jeová, na sua ira, declarou que iria entregar as mulheres de Davi a outros para vingar Urias. E disse: “Você fez isso em oculto; eu farei em público” (II Sm.12:10-12). A segunda vítima inocente foi Tamar, irmã de Absalão, filho de Davi (II Sm.3:3). Amnom, seu primogênito, perdido de paixão por sua irmã, atraiu-a à sua casa e violentou-a (II Sm.13:1-15).Absalão, inflamado pelo oleiro, mata seu irmão, forma um exército, e marcha contra o palácio de Davi, que foge do filho. Absalão mandou estender uma tenda no terraço do palácio, e aos olhos de todo o povo violentou as mulheres de Davi, tudo de acordo com o método do Oleiro (II Sm.16:21-23). Daí para frente acabou a glória de Davi, e ele mesmo declara que foi rejeitado por Jeová, com as seguintes palavras: “Mas tu rejeitaste e aborreceste; tu te indignaste contra o teu ungido. Abominaste o concerto do teu servo; profanaste a sua coroa, lançando-a por terra” […] (Sl.89:38-45).

Jesus não rejeita ninguém. Ele diz: “Quem crer e for batizado será salvo” (Mc.16:16). “Vinde a mim todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei” (Mt.11:28). “Porque eu não vim chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento” (Mt.9:13).

 

Autoria: Pastor Olavo Silveira Pereira

(523) – DEUS CONTRA?

DEUS   CONTRA ?

        Leiamos a palavra do profeta Jeremias da parte de Jeová, o deus de Israel: “Porque Jeová dos exércitos, que te plantou, pronunciou contra ti o mal, pela maldade da casa de Israel e da casa de Judá, que para si mesmos fizeram, pois me provocaram a ira, queimando incenso a Baal” (Jr.11:17).

Por que Jeová se voltou contra Israel, seu povo escolhido? Porque fez um concerto com esse povo; o concerto da lei, feito no monte Sinai; mas eles quebraram o concerto: “A terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto transgridem as leis, mudam os estatutos, e quebram a aliança eterna” (Is.24:5).

Jeová declara também que não é o deus das nações e reinos deste mundo, senão só de Israel:“Porque és povo santo a Jeová teu deus, e Jeová te escolheu de todos os povos que há sobre a face da terra, para lhe seres o seu povo próprio” (Dt.14:2). Moisés falou esta palavra; agora o profeta Amós vai falar: “De todas as famílias da terra a vós somente conheci; portanto, todas as vossas injustiças visitarei sobre vós” (Am.3:2). Fica claro que as nações gentílicas, com as quais Jeová não fez nenhum concerto, e também não conhecem a lei de Jeová, não estão debaixo do mesmo jugo, nem podem ser julgadas e condenadas como Israel. Além disso, o apóstolo Paulo nos revela que Deus deixou, no passado, todas as gentes em seus próprios caminhos (At.14:16). Quando as nações gentílicas pecavam ou cometiam abominações, não podiam ofender a Jeová, pois seus deuses, ídolos inventados, deuses de pau e pedra, não se ofendiam; e eram inventados justamente para incentivar o povo a orgias de prostituição ou guerras. Israel aprendeu no Egito a adorar e servir a esses deuses, e Jeová só se manifestou depois de quatrocentos anos, quando o povo já estava corrompido e viciado(Ez.23:2-4). O povo, libertado do Egito, não mudou os costumes: “Sacrifícios ofereceram aos diabos, não a deus; aos deuses que não conheceram, novos deuses que vieram há pouco” (Dt.32:17).Jeová, cheio de ira infernal, pronuncia o juízo destruidor sobre aquele pobre povo (Dt.32:18-25). Jeová se tornou inimigo, e passou a ser contra Israel: “Porque pus o meu rosto contra esta cidade para mal, e não para bem, diz Jeová; na mão do rei de Babilônia se entregará, e ele a queimará a fogo” (Jr.21:10). “E eu pelejarei contra vós com mão estendida, e com braço forte, e com ira, e com indignação, e com grande furor” (Jr.21:5). Por mil anos Jeová, como inimigo, pelejou contra o seu povo até destruí-lo (II Rs.23:27; 24:2-3).

Mas de forma incrível e absurda, contrariando Atos 14:16, Jeová irá contra todas as nações, e pelos mais variados motivos:

  1. Jeová foi contra o Egito: “Eis-me contra ti, ó Faraó, rei do Egito, grande dragão, que pousas no meio dos teus rios, e que dizes: O meu rio é meu, eu o fiz para mim” (Ez.29:3; Jr.46:1-2).
  2.  Jeová foi contra os filisteus: “A palavra de Jeová que veio a Jeremias, o profeta, contra os filisteus” (Jr.47:1). “Assim diz o Senhor Jeová: Eis que eu estendo a minha mão contra os filisteus, e arrancarei os quereteus, e destruirei o resto da costa do mar, e executarei neles grande vingança, com castigos de furor; e saberão que eu sou Jeová, quando tiver exercido a minha vingança” (Ez.25:16-17).
  3.    “Contra Moabe assim diz Jeová dos exércitos, deus de Israel: Ai de Nebo, porque foi destruída” (Jr.48:1). “Assim diz o Senhor Jeová: Visto como dizem Moabe e Seir: Eis que a casa de Judá é como todas as nações; portanto, eis que eu abrirei o lado de Moabe desde as cidades fora das fronteiras, a glória da terra” (Ez.25:8-9).
  4.  Jeová é contra os amonitas, e falou pela boca de Ezequiel, dizendo: “Filho do homem, dirige o teu rosto contra os filhos de Amon, e profetiza contra eles, pois riram do meu santuário quando foi profanado; e da terra de Israel, quando foi assolada. Dize a eles que os entregarei em possessão aos do oriente; farei de Rabá uma estrebaria de camelos; e te darei por despojo às nações, e te destruirei, porque sou contra ti” (Ez.25:1-7).
  5. Edom, isto é, Esaú, pois Esaú é Edom (Gn.25:30), agiu vingativamente contra a casa de Judá; então disse Jeová: “Estenderei a minha mão contra Edom, e arrancarei dela homens e animais; e a tornarei em deserto, pois cairão à espada. E exercerei a minha vingança contra Edom” (Ez.25:13-14; Jr.49:10).
  6. 6.      Jeová foi contra os elamitas, e falou por Jeremias contra Elão, dizendo: “Trarei sobre Elão os quatro ventos dos quatro ângulos do céu, e os espalharei entre as nações” (Jr.49:36).
  7.   Jeová pela boca de Ezequiel contra Tiro: “Eis que eu estou contra ti, ó Tiro, e farei subir contra ti muitas nações, como se o mar fizesse subir as suas ondas. Elas destruirão os muros de Tiro, e derribarão as suas torres; e eu varrerei o seu pó, e dela farei uma penha descalvada” (Ez.26:3-7).
  8.  Profecia contra Sidom: “Veio a mim a palavra de Jeová, dizendo: Filho do homem, dirige o teu rosto contra Sidom, e dize: Assim diz Jeová: Eis-me contra ti, ó Sidom, e serei glorificado no meio de ti; e saberão que eu sou Jeová; quando nela executar juízos, e nela me santificar. Porque enviarei contra ela a peste, e o sangue nas suas ruas, e os traspassados cairão no meio dela, pela espada, e saberão que eu sou Jeová” (Ez.28:20-23).
  9. Jeová foi contra os assírios, o reino que dominou o mundo, e que ele, Jeová, usou (Is.7:17-20; 8:7). Quando Senaqueribe, rei da assíria, invadiu Judá, Ezequias, o rei, orou a Jeová, que assumiu a guerra contra os assírios, matando de uma só vez cento e oitenta e cinco mil deles, e ainda providenciando a morte do rei (II Rs.19:6-7; 19:35-37).
  10.    Jeová se voltou contra a Babilônia, cujo rei, Nabucodonosor, monarca cruel e soberbo, mandou erigir uma estátua de ouro da sua pessoa, para ser adorado como deus (Dn.3). Pois Jeová declarou que Nabucodonosor lhe agradava aos olhos, e era seu servo, e por isso lhe entregou todos os reinos como escravos, afirmando que, a nação ou reino que não servissem a Nabucodonosor, rei de Babilônia, e não pusessem o seu pescoço debaixo do jugo desse rei, o mesmo Jeová visitaria a tal nação ou reino com espada, com fome, e com peste, até que a consumisse. Jeová foi sócio de Nabucodonosor (Jr.27:5-8; Jr.25:9; 43:10). Pois Jeová se voltou contra o seu sócio e servo, dizendo: “Eis que eu despertarei contra eles os Medos, e os seus arcos despedaçarão os mancebos, e não se compadecerão do fruto do ventre; o seu olho não poupará os filhos. E Babilônia, o ornamento dos reinos, a glória e a soberba dos caldeus, será como Sodoma e Gomorra, quando Jeová os transtornou, e nunca mais será habitada, nem reedificada de geração em geração” (Is.13:17-20).

Jeová sempre foi contra as nações. Jeremias disse: “Os profetas que houve antes de mim e antes de ti, desde a antiguidade, profetizaram contra muitas terras, e contra grandes reinos, guerra, e mal, e peste” (Jr.28:8). Nem os etíopes escaparam (Sf.2:12).

Vamos ouvir agora a palavra do apóstolo Paulo, sobre o Deus e Pai de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo: “PORQUE A GRAÇA DE DEUS SE HÁ MANIFESTADO, TRAZENDO SALVAÇÃO A TODOS OS HOMENS” (Tt.2:11 – maiúsculo nosso). “MAS DEUS PROVA O SEU AMOR PARA CONOSCO, EM QUE CRISTO MORREU POR NÓS, SENDO NÓS AINDA PECADORES” (Rm.5:8 – maiúsculo nosso). “NISTO ESTÁ A CARIDADE, NÃO EM QUE NÓS TENHAMOS AMADO A DEUS, MAS EM QUE ELE NOS AMOU A NÓS, E ENVIOU SEU FILHO PARA PROPICIAÇÃO PELOS NOSSOS PECADOS” I (Jo.4:10 – maiúsculo nosso). Este Deus nunca foi contra nenhum reino, e nem contra os homens pecadores, pois quer salvar a todos (I Tm.2:3-4). E porque Deus, o Pai, é a favor de todos, Paulo declarou bem alto, dizendo:“QUE DIREMOS POIS A ESTAS COISAS? SE DEUS É POR NÓS, QUEM SERÁ CONTRA NÓS?” (Rm.8:31).

 

Autoria: Pastor Olavo Silveira Pereira

(522) – O MAU CAMINHO

O    MAU    CAMINHO

Que é mau caminho? É o caminho do vício e do pecado. Ao contrário, o bom caminho é o caminho da virtude e da justiça. Quando um jovem se torna ladrão, assaltante e drogado, dizemos: Ele anda pelo mau caminho. Quando um jovem se prostitui, dizemos: Fulano entrou pelo mau caminho e se perdeu.

Jeová estabeleceu um bom caminho para os homens: Os dez mandamentos. Diz o salmista: “A tua justiça é uma justiça eterna, e a tua lei é a verdade” (Sl.119:142). Outro texto: “Bem-aventurados os que trilham caminhos retos, e andam na lei do Jeová” (Sl.119:1). No Novo Testamento, Paulo declara: “E assim a lei é santa, e o mandamento é santo, justo e bom” (Rm.7:12).

Analisemos:

  • Mas o mesmo Paulo revela que a lei de Jeová é caminho para a escravidão, e o caminho para a escravidão é mau caminho. Paulo diz: “Dizei-me, os quereis estar debaixo da lei, não ouvis vós a lei? Porque está escrito que Abraão teve dois filhos, um da escrava e outro da livre. Todavia o que era da escrava nasceu segundo a carne, mas o que era da livre por promessa. O que se entende por alegoria; porque estes são os dois concertos; um, do monte Sinai, gerando filhos para a servidão, que é Agar. Ora, esta Agar é Sinai, um monte da Arábia que agora existe, que corresponde à Jerusalém, pois é escrava com seus filhos” (Gl.4:21-25). A lei de Jeová só produz escravos, logo é caminho mau. Jesus liberta da lei, logo é bom caminho: “Mas agora estamos livres da lei, pois morremos para aquilo em que estávamos retidos” (Rm.7:6).
  • A lei separa o homem de Deus Pai, enquanto aproxima de Jeová: “Por isso nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado” (Rm.3:20). Ora, se a lei faz que o homem conheça o pecado, é mau caminho, que aproxima de Jeová e separa do Pai.
  • “Porque, quando estávamos na carne, as paixões dos pecados, que são pela lei, obravam em nossos membros para darem fruto para a morte” (Rm.7:5). Paulo está ensinando que as proibições da lei produzem paixões pecaminosas que dão fruto para a morte. Se um pai põe sobre uma mesinha um objeto qualquer e proíbe o filhinho de três ou quatro anos de mexer, ele vai ficar louco para pegar. Nessa área, a lei é caminho mau, pois produz a concupiscência (Rm.7:7-8).
  • A lei de Jeová não leva o homem até a humildade, mas o conduz à soberba. Dois homens subiram ao templo para orar. Um era fariseu e o outro era publicano. O fariseu, observador da lei, orou assim: “Ó Deus, graças te dou, pois não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana e dou os dízimos de tudo o que possuo. O publicano nem ousava levantar ao céu os olhos, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!” (Lc.18:9-14). E o fariseu não foi ouvido, nem justificado.
  • A lei de Jeová ensina a vingança, dizendo: “Olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé, queimadura por queimadura, ferida por ferida, golpe por golpe” (Ex.21:24-25). Jeová disse a Moisés: Afligireis os midianitas, e os ferireis, porque eles vos afligiram a vós outros(Nm.25:17-18). Uma lei que não ensina o perdão, mas ensina a vingança, é mau caminho. Jesus, o bom caminho, anulou essa lei de vingança (Mt.5:38-42). Assim Jesus eliminou o caminho do ódio, da vingança, e instituiu o caminho glorioso do perdão (Mt.6:14-15).
  • A lei de Jeová separa de Jesus Cristo e faz o cristão cair da graça. Leiamos o que Paulo escreveu:“Estai pois firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a meter-vos debaixo do jugo da servidão. Eis que eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará. E de novo protesto a todo homem que se deixa circuncidar, que está obrigado a guardar toda a lei. Separados estais de Cristo, vós, que vos justificais pela lei: da graça tendes caído” (Gl.5:1-4).

 

Autoria: Pastor Olavo Silveira Pereira

(521) – SEXO LIVRE – I

SEXO   LIVRE  1

 

  1. Pela Bíblia, sexo é livre? Pela Bíblia sexo não é livre, pois em Sodoma e Gomorra praticava-se sexo livre, e por esse pecado foram destruídos pelo fogo do céu (Gn.19:24-25; Jd.6-7).
  2. Pela Bíblia sexo não é livre, pois se a filha de um sacerdote se prostituísse, seria queimada a fogo, pois profanou a seu pai (Lv.21:9).
  3. Sexo não é livre pois Ofni e Finéias, filhos do sumo sacerdote Eli, se deitavam com as mulheres, que em bandos se ajuntavam à porta da tenda da congregação, e por isso a casa de Eli foi rejeitada para sempre, e seus filhos condenados à morte (I Sm.2:22-25; 31-34).
  4. Sexo, nas Escrituras, não é livre, pois para chegar ao monte Sinai para receber a lei, Moisés exigiu que os varões se santificassem, e não se achegassem a mulher para coito (Ex.19:15).
  5. Sexo não é livre porque os antediluvianos, vendo que as mulheres eram formosas, tomaram para si todas as que escolheram (Gn.6:1-2). E em consequência toda a humanidade foi destruída pelas águas do dilúvio (Gn.6:5-7).
  6. Sexo não é livre porque a Bíblia condena relações entre irmãos (Lv.18:9, 11).
  7. Sexo não é livre porque a Bíblia condena relações entre avô e neta (Lv.18:10).
  8. Sexo não é livre porque a Bíblia condena relações entre sobrinho e tia (Lv.18:12-14).
  9. Sexo não é livre porque a Bíblia condena relação entre sogro e nora (Lv.18:15).
  10. Sexo não é livre porque a Bíblia condena relações com a cunhada (Lv.18:16).
  11. Sexo não é livre porque a Bíblia condena relações com a mulher e sua filha (Lv.18:17).
  12. 12.   Sexo não é livre porque a Escritura condena o adultério, e adultério é um homem se deitar com mulher casada de outro: “Também o homem que adulterar com a mulher do próximo, certamente morrerá o adúltero e a adúltera” (Lv.20:10).
  13. Sexo não é livre, porque a virgem tem o HÍMEN, membrana que tapa o orifício do órgão sexual feminino. Quando se rompe o hímen sai sangue. Quando um israelita tomava uma mulher, e entrando a ela não encontrava o hímen, então a devolvia a seu pai como mulher prostituída. Os juízes da cidade tomavam o lençol da cama e examinavam. Se houvesse sinal de sangue, o marido não poderia jamais dar carta de divórcio. Porém, se fosse verdade que a mulher não era virgem, era levada à praça da cidade, e apedrejada até a morte (Lv.22:13-21).
  14. Se o sexo fosse livre, Deus não teria criado a mulher com hímen.
  15. Sexo não é livre porque Deus instituiu a família, isto é, o marido, a mulher, e filhos. A família forma a linhagem. E Deus escolheu a linhagem de Abraão como povo seu (Gn.2:21-25).

 

 

Autoria: Pastor Olavo Silveira Pereira

(520) – DEUS JÁ FOI VISTO?

DEUS   JÁ   FOI   VISTO ?

O apóstolo João declarou: “Deus nunca foi visto por ninguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse o fez conhecer” (Jo.1:18). O apóstolo Paulo concorda com João, dizendo que Deus habita na luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver (I Tm.6:16). Examinando as Escrituras, lemos que Jeová declara que apareceu a Abraão, a Isaque e a Jacó (Ex.6:2-3). Moisés viu Jeová pelas costas (Ex.33:18-23). Em outra ocasião, subiram ao monte Moisés, Arão, Nadabe e Abiú, filhos de Arão, e mais setenta dos anciãos de Israel, e viram o deus de Israel, e debaixo de seus pés havia como uma obra de pedra de safira, e como o parecer do céu na sua claridade (Ex.24:9-10).Numa reunião em que estavam três pastores, da Argentina e Chile entre eles, afirmei que o deus do Velho Testamento foi visto, mas o Deus Pai de Jesus Cristo nunca foi visto. Os três pastores afirmaram que foram teofanias. A Escritura Sagrada não pode ser entendida literalmente, pois o Velho Testamento é todo escrito em figuras e alegorias, e o Novo Testamento é todo escrito em parábolas, alegorias e mistérios (Sl.78:2; Gl.4:21-25; Rm.5:14; I Co.10:1-6; Mt.13:34-35).

Hoje, passados onze anos, dou a resposta àqueles três queridos pastores, a seguir:

  1. O deus da guerra foi visto muitas vezes (Ex.15:3).
  2. Como Jeová é o deus das guerras, seu nome é Senhor dos Exércitos (Is.47:4; 48;2; 51:15). Na guerra, Jeová extermina ímpios e justos (Ez.21:1-4).
  3.   O deus do ódio foi visto. Jeová que declarou amar a Israel (Os.11:1; Dt.23:5), mais tarde odiou Israel e a destruiu (Sl.78:58-59; II Rs.23:27).
  4. O deus das vinganças foi visto (Dt.32:35; Sl.94:1; Lv.26:25). Como onde impera a vingança não há perdão, não foi visto no Velho Testamento o Deus que salva a todos os homens (I Tm.4:10).
  5. O deus sem piedade foi visto (Ez.7:9; 8:18; Jr.13:14). Jeová não tem piedade nem das crianças de peito (Dt.32:22-25).
  6. O deus da ira e do furor foi visto. Quando Moisés estava no monte recebendo a lei de Jeová, Arão fez o bezerro de ouro. Jeová então clamou a Moisés: “Deixa-me, que o meu furor se acenda contra eles, e os consuma; e eu farei de ti uma grande nação” (Ex.32:10). Em outra ocasião, a ira acendeu, e o fogo de Jeová consumiu uma parte do arraial (Nm.11:1). Em outra ocasião o fogo de Jeová acendeu mais do que o inferno (Dt.32:22).
  7. O deus que se deleita em matar e destruir foi visto (Dt.28:63).
  8. O deus zombador foi visto (Sl.2:1-4; Pv.1:23-28).
  9. O deus que ordena a bênção e depois troca em maldição foi visto (Ml.2:1-2).
  10. O deus que manda a peste na frente para anunciar sua chegada foi visto (Hc.3:5).

Mas o Deus que é amor nunca foi visto no Velho Testamento. Por que não foi visto? Porque o amor de Deus só foi revelado em Jesus Cristo: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele” (Jo.3:16-17). E sabemos que não havia amor no Velho Testamento porque Jesus disse: “Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós” (Jo.13:34). Se o mandamento do amor é do Novo Testamento, não havia amor de Deus no Velho Testamento. E o amor ágape está expresso em Mt.5:43-48, que só passou a existir no Novo Testamento. Fica assim provado que o Deus que é amor nunca foi visto no Velho Testamento, e só pode ser visto em Jesus Cristo, que revelou na sua vida o amor de Deus Pai (Jo.1:18).

 

Autoria: Pastor Olavo Silveira Pereira

(519) – DEUS DESCONHECIDO – II

DEUS   DESCONHECIDO   2

O apóstolo Paulo foi levado por alguns filósofos epicureus e estóicos ao areópago para ouvi-lo melhor. Paulo observou muitos santuários, pois os gregos tinham muitos deuses, e num santuário estava escrito: ‘AO DEUS DESCONHECIDO’. Então disse: “Esse Deus desconhecido, a quem vós honrais, não o conhecendo, é o que eu anuncio” (At.17:18-23).

  • Jeová foi deus conhecido desde o princípio da história bíblica. Quando nasceu Enos, o neto de Adão, começou a ser invocado o nome de Jeová (Gn.4:26). Enoque, o sétimo depois de Abraão, pregava a vinda de Jeová, com os seus santos, para fazer justiça e condenar os perversos (Jd.14-15). Enoque pregou o juízo de Jeová por 300 anos (Gn.5:21-24). Depois de Enoque, Noé pregou cem anos antes do dilúvio (Gn.5:32; 7:11-12). Foram quatrocentos anos de pregação sobre o juízo de Jeová. Ninguém pode dizer que ele não era conhecido pelos antediluvianos.
  • Jeová foi conhecido pelos egípcios. Primeiro porque os filhos de Jacó viveram 80 anos no Egito até a morte de José (Gn.41:46; 50:22). Foram 200 anos no Egito, se multiplicando. E também por causa das pragas. Na sétima praga Faraó disse: “Esta vez pequei; Jeová é justo, e eu e o meu povo ímpios. Orai a Jeová por mim e por meu povo” (Ex.9:27-28). Mas as pragas continuaram(Ex.12:29-36).
  • Jeová foi conhecido pelos Assírios, a maior potência do mundo na época. Senaqueribe, rei da Assíria, invade Judá, e rouba 300 talentos de prata e trinta de ouro (II Rs.18:13-14). E tanto ofendeu e debochou de Ezequias e seu deus, que Jeová entrou em campo, e matou 185.000 Assírios pelo seu anjo (II Rs.19:35-37).
  • Jeová foi conhecido pelos Babilônicos. Nabucodonosor, na sua soberba, mandou fazer uma estátua sua de vinte e oito metros de altura e quase seis de largura. Todos tinham que se prostrar diante da estátua ao ouvir o som da buzina, da harpa, da sambuca, do saltério e da gaita de foles. Quem não se prostrasse seria logo lançado numa fornalha de fogo ardente. Os três amigos judeus, Sadraque, Mesaque e Abdenego não se prostraram, e por isso foram lançados vivos na fornalha de fogo. O rei, com os olhos esbugalhados, viu os três amigos passeando no meio do fogo, na companhia de um quarto. Tirados da fornalha, nem um fio de cabelo estava queimado. Então Nabucodonosor fez o seguinte decreto: “Por mim é feito este decreto, pelo qual todo o povo, nação e língua, teeto:  ent em um fio de cabelo tava tres vos na fornalha de fogo. o  que disser blasfêmia contra o deus de Sadraque, Mesaque e Abdenego, seja despedaçado, e as suas casas sejam feitas um monturo; porquanto não há outro deus que possa livrar como este” (Dn.3:29). Este decreto foi enviado a todos os povos e reinos que estavam sob o domínio de Nabucodonosor, rei da maior potência mundial, e que destruíra o império assírio.
  • Daniel gozava de grande prestígio diante de Nabucodonosor, rei da Caldéia, e Dario, rei dos Medos, que se associou a Nabucodonosor por vencer e destruir o império assírio. Constituiu 120 presidentes sobre o seu reino, e sobre eles três príncipes, dos quais Daniel era um deles (Dn.6:1-3). Por inveja, os príncipes e presidentes conseguiram a aprovação do rei, para que, qualquer homem que fizesse uma petição a qualquer deus, ou homem, pelo espaço de 30 dias, fosse lançado na cova dos leões. Daniel, mesmo sabendo disso, três vezes ao dia orava ao seu deus em voz alta. Os príncipes logo deram parte ao rei Dario, que muito a contra gosto mandou jogar Daniel na cova dos leões. O rei passou a noite em angústia, e logo cedo foi ver o que tinha acontecido, e chamou: —Daniel! — Este respondeu ao rei e disse: — O meu deus enviou o seu anjo e fechou a boca dos leões, porque viu inocência em mim. O rei mandou tirar Daniel, e ordenou que os acusadores fossem lançados na cova, eles, suas mulheres, e seus filhos, que foram estraçalhados pelas mandíbulas das feras.

“Então o rei Dario escreveu a todos os povos, nações, e gentes de diferentes línguas que moram em toda a terra: A paz vos seja multiplicada. Da minha parte é feito um decreto, pelo qual em todo o domínio do meu reino os homens tremam e temam perante o deus de Daniel; porque ele é o deus vivo e para sempre permanente, e o seu reino não se pode destruir; o seu domínio é até o fim. Ele livra e salva, e opera maravilhas no céu e na terra. Ele livrou Daniel do poder dos leões” (Dn.6:19-27).

Se alguém disser que Jeová não foi conhecido no Velho Testamento, nunca leu a Bíblia. Concluímos que Jeová não é o Deus desconhecido a quem Paulo se referia. Jeová pode ser o pai da publicidade, mas não é o Pai de Jesus Cristo e nem nosso Pai.

 

Autoria: Pastor Olavo Silveira Pereira

(518) – A CHUVA

 A   CHUVA

 

Jeová declarou: “E será que, se ouvirdes a voz de Jeová teu deus, tendo o cuidado de guardar todos os seus mandamentos que eu te ordeno hoje, Jeová teu deus te exaltará sobre todas as nações da terra” (Dt.28:1). A maior bênção de Jeová sobre os que guardam os seus mandamentos é a seguinte:“Jeová te abrirá o seu bom tesouro, o céu, para dar chuva à tua terra ao seu tempo, e para abençoar toda a obra das tuas mãos” (Dt.28:12). Mas se o povo de Israel não guardar os mandamentos de Jeová, para andar nos seus caminhos com temor, então Jeová retira o seu bom tesouro e trará a terrível maldição da seca, retirando a chuva. O texto diz: “Os teus céus que estão sobre a tua cabeça serão de bronze; e a terra que está debaixo de ti, será de ferro. Jeová te dará por chuva pó e poeira; dos céus descerá sobre ti até que pereças” (Dt.28:23-24).

Jeová declara que é ele que enche o céu de nuvens, e prepara a chuva para a terra, e que faz produzir a erva sobre os montes (Sl.147:8).

Acabe começou a reinar em Israel, e fez o que era mau aos olhos de Jeová (I Rs.16:29-32). E enviou Jeová a Elias, o profeta, que disse à Acabe: “Vive Jeová, perante cuja face estou, que nestes anos não haverá chuva, senão pela minha palavra” (I Rs.17:1). E foram três anos de seca (I Rs.18:1).Uma coisa fica bem clara: Jeová só manda a chuva para os justos.

Passemos para o Novo Testamento, e leiamos as declarações de Jesus Cristo: “Ouviste o que foi dito: Amarás o teu próximo, e aborrecerás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos, bendizei aos que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus; pois faz com que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos” (Mt.5:43-45).

A pergunta que fazemos é: Qual a diferença entre as duas chuvas? A de Jeová é chuva só para os fiéis e justos, e os maus e injustos são condenados à morte pela fome e pela peste, pois a falta de chuva favorece as pestes. Mas Jesus declara que a chuva do Pai é também para os maus e injustos, o que nos leva a pensar que Jeová odeia os maus e injustos; o Pai, no entanto, ama os maus e injustos. E Jesus confirma isso, dizendo: “Não necessitam de médico os sãos, e sim os doentes. Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício. Porque eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento” (Mt.9:12-13). E o apóstolo João diz: “Porque Deus, o Pai, enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele” (Jo.3:17). Ora, Jeová não só retinha a chuva para os maus, mas também matava-os. Judá, filho de Jacó, teve de sua mulher a Er, seu filho primogênito. Diz a Escritura, que Er era mau, pelo que Jeová o matou (Gn.38:7). Sendo assim, Jesus o Filho unigênito do Pai, veio para salvar os que Jeová condenou, logo veio para destruir as obras de Jeová. É vital que creiamos de todo o coração em Jesus Cristo, para escapar da condenação de Jeová, pois João nos diz: “Quem crê em Jesus não é condenado; mas quem não crê já está condenado; pois não crê no nome do unigênito Filho de Deus” (Jo.3:18).

 

Autoria: Pastor Olavo Silveira Pereira

(517) – ÁRVORE MÁ – IX

ARVORE   MÁ   9

 

Quando eu era criança ouvia falar de histórias horrendas sobre maldições. Uma mulher que amaldiçoou o marido que abandonou o lar com uma amante, e acabou louco no hospício. Num outro caso, o filho perverso espancava a mãe, que num momento de dor e irreflexão, amaldiçoou o filho, dizendo: “Que a lepra te pegue, filho maldito”. E o filho acabou ficando leproso. Irmão amaldiçoa irmão e faz juramento de morte lendo a Bíblia. Descobri que o autor de todas as maldições não é o diabo, ou Satanás, nem a feitiçaria, ou a macumba, ou o mau olhado dos perversos, nem de mulheres ciumentas ou repudiadas.

Jeová, o deus cujo nome não tem tradução, e por isso ninguém sabe quem é, é o criador das maldições. Em primeiro lugar, é ele quem cria o mal, pois ele mesmo o declarou, dizendo: “Eu formo a luz, eu crio as trevas, eu faço a paz, e crio o mal; eu, Jeová, faço todas as Coisas” (Is.45:7 – maiúsculo nosso).

Depois da queda de Adão, Jeová prenunciou o juízo contra ele, dizendo: “Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida” (Gn.3:17). Adão pecou, e a terra se tornou maldita, cheia de cardos, espinhos, frutas venenosas, vermes, micróbios, vírus, insetos transmissores de doenças mortais e pestilentas, bactérias, aranhas, escorpiões, cobras e lagartos, vespões, etc..

Expulsos do jardim do Éden, os homens se multiplicaram, e encheram a terra de violência e corrupção(Gn.6:2, 11). Jeová trouxe o dilúvio sobre a terra para destruir os homens (Gn.6:5-7). Passado o dilúvio que durou um ano, Noé edificou um altar a Jeová, e sacrificou animais limpos. Jeová sentiu o suave cheiro, e disse: “Nunca mais tornarei a amaldiçoar a terra por causa do homem” (Gn.8:20, 22).

Se alguém amaldiçoa, Jeová tem poder para trocar em bênção a maldição (Dt.23:2-5). E Jeová tem também o poder de trocar a bênção em maldição (Ml.2:1-2). Jeová promete uma bênção, e depois volta atrás, e forja um mal no lugar da bênção (Jr.18:10-11). A bênção fica sempre na promessa, a maldição é sempre uma realidade.

A terra está amaldiçoada desde o princípio. Dois mil e quatrocentos anos mais tarde Jeová deu uma lei no monte Sinai, e começou a amaldiçoar os homens que não cumprissem a lei. Jeová, ao ditar a lei, fez duas grandes promessas:

  1. “E será que, se ouvirdes a voz de Jeová teu deus, tendo o cuidado de guardar todos os seus mandamentos que eu hoje te ordeno, Jeová teu deus te exaltará sobre todas as nações da terra, e todas estas bênçãos virão sobre ti; e te alcançarão” (Dt.28:1-2).
  2. “Será porém que, se não deres ouvidos à voz de Jeová teu deus, para não cuidares em fazer todos os seus mandamentos e os seus estatutos, que hoje te ordeno, então sobre ti virão todas estas maldições, e te alcançarão” (Dt.28:15).

Mas Jeová declarou pela boca de Salomão, o seguinte: “Na verdade, que não há homem justo sobre a terra, que faça o bem, e nunca peque” (Ec.7:20). E em I Rs.8:46, diz: “Não há homem que não peque”. O profeta Ezequiel nos revela o seguinte: “Quando um homem justo se desviar, e cometer um pecado, um só, de todo o bem que praticou não se fará memória; no pecado que cometeu, nele morrerá” (Ez.18:24). Sendo assim, como aconteceu com Adão e Eva, acontecerá com todos, pois todos estão debaixo das maldições de Jeová. E sabem por quê? Porque Jeová é árvore má, pois Jesus disse que a árvore boa não produz mau fruto (Mt.7:18). Mas Jesus Cristo nos resgatou das maldições da lei, fazendo-se maldição por nós; pois está escrito: “Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro” (Gl.3:13; Dt.21:22-23).

 

Autoria: Pastor Olavo Silveira Pereira

(516) – ÁRVORE MÁ – VIII

ARVORE   MÁ   8

A Escritura sagrada não diz que a árvore da vida exibia frutos desejáveis para comer e dar entendimento, mas da árvore da ciência do bem e do mal está escrito assim: “E vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela” (Gn.3:6).

A árvore má pode ser comparada à mulher que se exibe com trajes provocantes, os cabelos com pendentes, as mãos e os braços cheios de anéis e pulseiras; por dentro é uma meretriz. A mulher prudente, virtuosa, casta e pura, é comparada nas Escrituras com a árvore da vida (Sl.128:3).

A lei de Jeová parece ser boa, pois promete a vida a quem a guarda, mas as Escrituras sagradas declaram que todos pecam, e o pecado mata (Ec.7:20; I Rs.8:46). Em segundo lugar, Jeová estabeleceu as maldições para obrigar seu povo a guardar a lei. Jeová não estabeleceu o amor, mas a maldição. Logo Jeová é árvore má e maligna. Analisemos algumas maldições da lei:

  1. MALDITO O FRUTO DO VENTRE (Dt.28:18) – A criança que vai nascer é inocente. É maldita porque o pai pecou? O pai desobedece e o filho que ainda não nasceu é maldito de deus? Porque é maldito vai nascer surdo, mudo ou cego? Jeová disse a Moisés: “Quem fez a boca do homem? ou quem fez o mudo, ou o surdo, ou o que vê, ou o cego? Não sou eu, Jeová?” (Ex.4:11). Os que nascem mudos, cegos ou surdos, são os inocentes malditos de Jeová, porque os pais pecaram. Os coxos, aleijados e corcundas, etc., são todos inocentes malditos de Jeová.
  2.       As maldições de Jeová não eram um recurso pedagógico para recuperar o desobediente, mas a irrevogável condenação à morte, por isso está escrito: “Jeová mandará sobre ti a maldição, a turbação e a perdição em tudo em que puseres a tua mão para fazer, até que sejas destruído, e até que repentinamente pereças, por causa da maldade das tuas obras, com que me deixaste” (Dt.28:20).
  3. As maldições de Jeová eram irrevogáveis e irremissíveis, e não cessavam com a morte, pois o fruto do ventre era maldito também (Dt.28:18; Ex.20:5).
  4. “Jeová te ferirá com úlceras do Egito, com hemorróidas, e com sarna, e com coceira, de que não possas curar-te” (Dt.28:27). Jeová fere com todo tipo de enfermidade maligna, e não cura ninguém, pois as maldições são condenação à morte (Dt.28:22, 24).
  5.       “Jeová te ferirá com loucura, e com cegueira, e com pasmo do coração; e apalparás ao meio dia, como o cego apalpa nas trevas, e não prosperarás nos teus caminhos; porém somente serás oprimido e roubado todos os dias, e não haverá quem te salve” (Dt.28:28-29).O importante é que Jeová pratica o mal, e não salva, e se alguém quiser salvar, ele mata, pois está escrito: “Ainda antes que houvesse dia, eu sou; e ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos; operando eu, quem impedirá?” (Is.43:13). E também Jeremias diz: “Porque eu pus o meu rosto contra esta cidade para mal, e não para bem, diz Jeová” (Jr.21:10).
  6.       “Desposar-te-ás com uma mulher, porém outro homem dormirá com ela” (Dt.28:30).Uma maldição deveria ser um corretivo para o desobediente, mas Jeová tem lances imprevisíveis à razão e à moral. O marido desobedece, e Jeová corrompe a mulher? Desse jeito nenhum psicólogo ou médico psicanalista vai se converter ao cristianismo. O método de Jeová é uma aberração. E era costume de Jeová esse método: “Porquanto darei suas mulheres a outros, e as suas herdades a quem as possua; porque desde o menor até ao maior cada um deles se dá à avareza” (Jr.8:10).
  7.       “Filhos e filhas gerarás, porém não serão para ti, porque irão para o cativeiro” (Dt.28:41). E sabem o que aconteceu no cativeiro? “Forçaram as mulheres em Sião, as virgens na cidade de Judá” (Lm.5:11).
  8.       Deus, o Pai, é amor (I Jo.4:8). Jesus, vendo o sofrimento do Pai, diante da fúria destruidora, assassina e corruptora de Jeová, desceu a glória e se fez carne como nós; sofreu todas as nossas fraquezas e tentações (Hb.4:15), e morreu em nosso lugar para nos livrar das maldições de Jeová. Paulo diz: “Cristo nos resgatou das maldições da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro” (Gl.3:13).

 

Autoria: Pastor Olavo Silveira Pereira

(515) – ÁRVORE MÁ – VII

ÁRVORE   MÁ   7

Jesus disse: “Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? Assim, toda árvore boa produz bons frutos, e toda árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons” (Mt.7:16-18). Jesus não está falando das obras de Deus, mas está falando das obras dos homens. Paulo declara que todos são injustos; não há ninguém que faça o bem, nem sequer um (Rm.3:10-12). Paulo declara também que era, no passado, insensato, desobediente, extraviado, servindo a várias concupiscências e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiando e sendo odiado (Tt.3:3). Mas os que são de Cristo são novas criaturas, as coisas velhas já passaram, eis que tudo se fez novo (II Co.5:17). Antes era carnal, agora é espiritual; antes era odioso, agora ama os inimigos, perseguidores e adversários (Mt.5:43-48). Antes era do mundo, agora não é mais (I Jo.2:15-17). Antes era das trevas, agora é luz no Senhor (Ef.5:8; Mt.5:14-16). Antes amaldiçoava, agora só abençoa (Rm.12:14). Antes era espinheiro, agora está ligado à videira verdadeira (Jo.15:1-5).

Se o homem mau, depois de nascido de novo, só dá bom fruto, Deus que opera o novo nascimento pelo Espírito Santo, jamais poderia dar frutos maus.

Pois Jeová, o deus que se revelou a si mesmo, produz frutos maus:

  1. Jeová mata inocentes no lugar dos culpados. Isaías diz: “Preparai a matança para os filhos por causa da maldade de seus pais” (Is.14:21). A prova disso está em que Jeová matou o filho recém nascido de Davi por causa do adultério (II Sm.12:13-14).
  2. A árvore boa ama os inimigos, como ordenou Jesus em Mt.5:44-46, mas a árvore má guarda ódio eterno, como Jeová fez com Amaleque: “Porquanto jurou Jeová, haverá guerra de Jeová contra Amaleque de geração a geração” (Ex.17:16). Quinhentos anos mais tarde, disse Jeová ao rei Saul: “Eu me recordei do que fez Amaleque a Israel, como se lhe opôs no caminho, quando subia do Egito. Vai, pois, agora e fere Amaleque, e destrói totalmente a tudo o que tiver, e não lhe perdoes; porém matarás desde o homem até a mulher, desde os meninos até aos de mama, desde os bois até às ovelhas, e desde os camelos até aos jumentos” (I Sm.15:2-3). Os inocentes, que nem lembravam de Amaleque, pois não havia imprensa, nem jornais, nem livros, eram malditos de Jeová, a árvore má.
  3. Jeová é árvore má porque dá a comer aos pecadores desobedientes fezes: “Porque na mão de Jeová há um cálice, cujo vinho ferve, cheio de mistura, e dá a beber dele; certamente todos os ímpios da terra sorverão e beberão as suas fezes” (Sl.75:8). Jeová deu desse cálice ao seu povo em Jerusalém: “Desperta, desperta, levanta-te, ó Jerusalém, que bebeste da mão de Jeová o cálice do seu furor; bebeste e sorveste as fezes do cálice da vacilação” (Is.51:17). O Deus e Pai de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, é árvore boa, porque deu a beber o sangue de Jesus Cristo seu Filho, e deu a comer a carne dEste, que dá vida eterna aos pecadores que creem(Jo.6:53-54).
  4. O Salmo diz: “Sabei que o Jeová é Deus. Foi ele, e não nós, que nos fez povo seu e ovelhas do seu pasto” (Sl.100:3). “Porque ele é o nosso Deus, e nós povo do seu pasto e ovelhas da sua mão” (Sl.95:7). Pois Jeová entregava as ovelhinhas na boca do lobo. Entregou todo o seu rebanho na mão de Nabucodonosor. O texto sagrado diz: “Eu fiz a terra, o homem, e os animais que estão sobre a face da terra, pelo meu grande poder, e a dou àquele que me agrada em meus olhos. E agora eu entreguei todas estas terras na mão de Nabucodonosor, rei de Babilônia, meu servo; e ainda até os animais do campo lhe dei, para que o sirvam. E todas as nações da terra o servirão a ele, e a seu filho, e ao filho de seu filho. E acontecerá que, se alguma nação ou reino não servirem a Nabucodonosor, e não puserem o seu pescoço debaixo do jugo do rei de Babilônia, visitarei com espada, e com fome, e com peste essa nação, diz Jeová, até que a consuma pela minha mão” (Jr.27:5-8). Logo na frente, Jeremias aconselha Zedequias, rei de Judá, a se submeter ao jugo de Nabucodonosor, sob pena de ser destruído em caso de desobediência (Jr.27:12-13).

Nenhum destes frutos maus se colhe da árvore boa, que é Jesus, pois Jesus só cura, salva, ilumina, liberta, perdoa, exatamente como o Pai faz (Jo.10:25-32).

Autoria: Pastor Olavo Silveira Pereira

(514) – ABERRAÇÕES – VII

ABERRAÇÕES  7

Que é hereditariedade? É sucessão, transmissão aos descendentes dos caracteres físicos ou morais dos ascendentes. O etíope transmite aos descendentes a pele escura, o cabelo pichaim, etc.. O mongol transmite os olhos puxados e as têmporas salientes. Cada raça tem os seus caracteres.

Existem também as doenças hereditárias. A leucemia, ou câncer do sangue, se transmite aos descendentes. A lepra é transmitida geneticamente. A doença mais conhecida que é transmitida geneticamente é o diabetes. Existem muitas doenças que passam dos pais para os filhos: epilepsia, esquizofrenia, hipertensão e outras. Muitas dessas doenças surgiram de mutações genéticas que podem acontecer na miscigenação das raças, ou outros fatores biológicos. A nossa mente aceita fenômenos da natureza que muitas vezes são inexplicáveis. O que a mente de alguns não aceita é que há um Deus de amor (I Jo.4:8), um Deus que quer salvar todos os homens, de todas as etnias e de todas as condições sociais (I Tm.2:3-4). Seria aceitável que antes que enviasse seu Filho unigênito para salvar e amar, enviasse maldições hereditárias e eternas? Isso é uma aberração, pois não condiz com a natureza do Deus revelado por Jesus no Novo Testamento. Vejamos:

  1.       A MALDIÇÃO DE JUDAS ISCARIOTES – Judas era possuído por Satanás, pois entrou nele na hora da ceia (Jo.13:27). Jesus o chama de diabo (Jo.6:70). Judas era ladrão e roubava o dinheiro dos pobres (Jo.12:4-6). E Judas vendeu Jesus por trinta moedas de prata (Mt.26:14-16; Zc.11:12-13). A maldição foi prevista profeticamente mil anos antes (At.1:20; Sl.69:25). “Quando for julgado, saia condenado; e em pecado se lhe torne a oração. Sejam poucos os seus dias, e outro tome o seu ofício. Sejam órfãos os seus filhos, e viúva a sua mulher. Sejam vagabundos e mendigos os seus filhos, e busquem o seu pão longe das habitações assoladas. Lance o credor mão de tudo quanto tenha, e despojem-no os estranhos do seu trabalho. Não haja ninguém que se compadeça dele, nem haja quem favoreça os seus filhos” (Sl.109:7-12). Que têm os filhos com os pecados dos pais? Na lei, lemos: “Os pais não morrerão pelos filhos, nem os filhos pelos pais. Cada um morre pelo seu próprio pecado” (Dt.24:16).
  2. A MALDIÇÃO DE GEAZI – Geazi era o servo do profeta Elizeu, filho de Safate (II Rs.5:20).Naamã, chefe do exército da Síria, era leproso. Uma menina israelita, que servia à mulher de Naamã, falou dos prodígios que o profeta Elizeu fazia. O rei da Síria enviou por mão de Naamã, uma carta ao rei de Israel, e um presente de dez talentos de prata, seis mil ciclos de ouro e dez mudas de vestidos, para que Naamã fosse curado da lepra. Elizeu mandou um recado a Naamã dizendo que se banhasse sete vezes no rio Jordão, e ficaria curado. Naamã, muito a contra gosto, obedeceu, e, oh! Maravilha. Sua carne ficou como a de um menino. Naamã mandou, cheio de gratidão, o presente. Elizeu não aceitou, e Naamã voltou jubilante para a Síria. Quando Geazi, soube do caso, foi atrás de Naamã e pegou o presente, isto é, dez talentos de prata, seis mil ciclos de ouro e as dez mudas de vestidos. Elizeu, o profeta de Jeová, foi ao encontro de Geazi, passou-lhe uma descompostura, e lhe disse: “A lepra de Naamã se pegará a ti e à tua semente para sempre. Então saiu Geazi de diante de Eliseu leproso” (II Rs.5:27). Que Geazi ficasse leproso pela cobiça, tudo bem, mas toda a descendência, que não participou do pecado, é uma aberração injusta do perverso Jeová.
  3. A MALDIÇÃO DE JOABE – Joabe era capitão do exército de Davi. Era primo de Davi e comandante e chefe do seu exército (I Rs.11:15). Abner era primo de Saul, e comandante do seu exército. Como Saul nutrisse inveja e ciúme do valor de Davi, e o caçava por toda a parte para matá-lo, Abner passou para o lado de Davi (II Sm.3:23-25). Joabe, suspeitando que Abner era espião de Saul, foi ao seu encontro para falar em segredo, e matou-o traiçoeiramente (II Sm.3:26-27). Então Davi pronunciou terrível maldição sobre Joabe e sua casa dizendo: “Fique-se sobre a cabeça de Joabe e sobre toda a casa de seu pai, e nunca na casa de Joabe falte quem tenha fluxo (gonorréia), nem quem seja leproso, nem quem ande de muleta, nem quem caia à espada, nem quem necessite de pão” (II Sm.3:29). Que estas cinco maldições caíssem sobre Joabe, compreende-se, mas que atingisse toda a descendência para sempre, é a mais absurda e cruel aberração, pois iria atingir inocentes para sempre, e só Jeová é capaz disso.

Mas graças a Deus Paulo declara: “Cristo nos resgatou das maldições da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro” (Gl.3:13).

 

Autoria: Pastor Olavo Silveira Pereira

(513) – ABERRAÇÕES – VI

ABERRAÇÕES  6

ABERRAÇÃO N1 – Adão era pó: “E a Adão disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela; maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida. Espinhos, e cardos também, te produzirá, e comerás a erva do campo. No suor de teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó, e em pó te tornarás” (Gn.3:17-19). Abraão foi escolhido e chamado por Jeová deus, e também era pó (Gn.18:27). A descendência de Abraão era pó, pois Jeová lhe disse: “ Eu farei a tua semente como o pó da terra” (Gn.13:16). Esta promessa foi repetida a Jacó, pai de Israel: “E a tua semente será como o pó da terra, e estender-te-ás ao ocidente, e ao oriente, e ao norte, e ao sul, e em ti e na tua semente serão benditas todas as famílias da terra” (Gn.28:14). Para Jeová, não só Israel e a descendência de Jacó eram pó, mas toda a humanidade, todos os povos e raças eram pó. Salomão declara: “É por causa dos filhos dos homens, para que deus possa prová-los, e eles possam ver que são em si mesmos como animais. Porque o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos animais; a mesma coisa lhes sucede; como morre um, assim morre o outro, todos têm o mesmo fôlego; e a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma, porque todos são vaidade. Todos vão para um lugar; todos são pó, e todos ao pó tornarão” (Ec.3:18-20). O reino de Israel, que é a descendência de Abraão, Isaque e Jacó, são todos pó que o vento leva. E Jeová se declara o rei de Israel. Sendo assim, Jeová reina sobre o pó.

Mas o que é pó?

  1. PÓ É MORTE. No salmo 22:15, lemos:  “Tu me puseste no pó da morte” – maiúsculo nosso.
  2. PÓ É COMIDA DE serpente (Gn.3:14). Reinar sobre o pó é reinar sobre os mortos, e reinar sobre o pó é reinar sobre a comida da serpente. E quem é a serpente? A serpente é Satanás: “E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos com ele” (Ap.12:9). QUE ABERRAÇÃO! Os cristãos adoram Jeová como o verdadeiro Deus, mas ele trabalha para o diabo, reinando sobre os mortos, e preparando os banquetes de Satã, que se alimenta de cadáveres. Jesus Cristo desceu a este mundo para acabar com o império da morte do diabo. Leiamos: “E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo; e livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão” (Hb.2:14-15). E Paulo arremata, dizendo: “Porque, se pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça, e do dom da justiça, reinarão em vida por um só – Jesus Cristo” (Rm.5:17 – maiúsculo nosso). Jesus reina sobre os vivos e não sobre os mortos como Jeová, pois quem crê em Jesus Cristo passa da morte para a vida (Jo.5:24). Afirmar que Jeová é Jesus Cristo é uma aberração monstruosa.

ABERRAÇÃO N2 – Jeová ordenou os sacrifícios da lei, dizendo: “Um altar de terra me farás, e sobre ele sacrificarás os teus holocaustos, e as tuas ofertas pacíficas, as tuas ovelhas, e as tuas vacas; em todo o lugar, onde eu fizer celebrar a memória do meu nome, virei a ti, e te abençoarei” (Ex.20:24). Passados mil anos, Jeová nega esse mandamento pela boca de Jeremias, o profeta:“Assim diz Jeová dos Exércitos, o deus de Israel: Ajuntai os vossos holocaustos aos vossos sacrifícios, e comei carne. Porque nunca falei a vossos pais, no dia em que vos tirei da terra do Egito, nem lhes ordenei coisa alguma acerca de holocaustos e sacrifícios” (Jr.7:21-22). Se Jeová falou alguma coisa na lei, e depois nega o que falou, mentiu, e se mentiu não é deus, mas diabo, que é o pai da mentira (Jo.8:44).

Nós ficamos com Jesus que é a verdade (Jo.1:17). E com o Deus Pai, que Jesus revelou, e não com Moisés, o mediador humano (Gl.3:19).

 

Autoria: Pastor Olavo Silveira Pereira

(512) – ABERRAÇÕES – V

ABERRAÇÕES  5

 

  1. Jesus declara: “Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem colhem, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?” (Mt.6:26). Pois Jeová, em relação às aves, declara: “Quando encontrares algum ninho de ave no caminho em alguma árvore, ou no chão, com passarinhos, ou sobre os ovos, não tomarás a mãe com os filhos. Deixarás ir livremente a mãe, e os filhos tomarás para ti; para que bem te vá, e para que prolongues os dias” (Dt.22:6-7). Esse mesmo sentimento de piedade que Jeová revela em relação a uma ave, que, segundo as palavras de Jesus tem muito menos valor que a pessoa humana, Jeová não revela em relação às mulheres piedosas. Jeremias diz: “As mãos das mulheres piedosas coseram seus próprios filhos; serviram-lhe de mantimento na destruição da filha do meu povo” (Lm.4:10). Usando o critério de piedade, usado com as aves, Jeová deveria ter poupado as mulheres piedosas, mas obrigou-as a cozerem os próprios filhos para servirem de mantimento. Leiamos a maldição lançada por Jeová contra Israel mil anos antes de acontecer: “E comerás o fruto do teu ventre, a carne de teus filhos e tuas filhas, que te der Jeová teu deus, no cerco e no aperto com que os teus inimigos te apertarão” (Dt.28:53-57). Pode haver uma aberração maior do que esta?
  2. Os dez mandamentos foram escritos pelo dedo de Jeová deus em duas tabuas de pedra, tal era a importância dos mesmos. O décimo mandamento diz assim: “Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo” (Ex.20:17). Pois Jeová comete uma terrível aberração em outra ocasião. Leiamos: “Quando saíres à peleja diante dos teus inimigos, e Jeová teu deus os entregar nas tuas mãos, e tu deles levares prisioneiros, e entre os presos vires uma mulher formosa à vista, e a cobiçares, e a queiras tomar por mulher, então a trarás para a tua casa, e ela rapará a cabeça e cortará as suas unhas, e despirá os vestidos do seu cativeiro, e assentará na tua casa, e chorará a seu pai e a sua mãe um mês inteiro; e depois entrarás a ela, e tu serás teu marido e ela tua mulher” (Dt.21:10-13). Segundo Jesus Cristo, o meu próximo não é o meu vizinho, ou o meu parente, ou algum conhecido. Segundo Jesus, o meu próximo é o necessitado que o destino coloca perto de mim. E Jesus contou a parábola do bom samaritano: “Descia um homem de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos dos salteadores, os quais o despojaram, e espancando-o, se retiraram deixando-o meio morto. Descia pelo mesmo caminho um sacerdote, e vendo-o, passou de largo. E de igual modo também um levita, chegando àquele lugar, e vendo-o, passou de largo. Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou ao pé dele, e vendo-o, moveu-se de íntima compaixão; e aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando-lhes azeite e vinho, e levou o ferido a uma estalagem para que tratassem dele”. O samaritano, odiado pelos judeus, foi o próximo do necessitado (Lc.10:30-35).No caso de Dt.21:10-14, o israelita era o próximo do pobre prisioneiro e sua filha, desde o momento que o tomou como despojo. E a cobiça do israelita cometeu mais uma abominação, pois Jeová disse: “O estrangeiro não afligirás, nem o oprimirás; pois estrangeiros fostes na terra do Egito” (Ex.22:21). Ao arrancar a filha das mãos dos pais contra a vontade, o israelita os afligiu e oprimiu. O pior é que, depois de humilhar a moça, se o varão israelita não se agradasse dela, Jeová lhe dava a permissão para mandar embora a prisioneira. É o cúmulo da aberração.

Autoria: Pastor Olavo Silveira Pereira

(511) – ABERRAÇÕES – IV

ABERRAÇÕES  4

  1. As crianças cristãs frequentam as escolas e aprendem a ler e escrever. Aprendem matemática, ciências, física, química, biologia, geografia e história. Estudam astronomia, isto é, os planetas, as nebulosas, as galáxias. As crianças aprendem que o Sol é o centro do nosso sistema planetário. Chama-se esse sistema ‘heliocêntrico’, isto é, o Sol é o centro, e os planetas giram em torno do Sol. Este é um problema de astronomia, e a Igreja trata de coisas espirituais. Há um fato que ocorreu com Josué e Israel. Quando Josué estava em frente aos amorreus para peleja, gritou, dizendo:“SOL, DETEM-TE EM GIBEÃO, E TU LUA, NO VALE DE AIJALOM” (Js.10:12 – maiúsculo nosso). E o Sol se deteve. Por falta de conhecimento de astronomia, os cristãos entenderam que o Sol girava em torno da terra, e esse pensamento perdurou por mil e quinhentos anos. No ano mil e quinhentos depois de Cristo, o polonês Nicolau Copérnico, astrônomo, físico e matemático, demonstrou teoricamente que o Sol é o centro do nosso sistema planetário. A Igreja da época, que não tratava de geografia celeste, mas do destino futuro das nossas almas, condenou a teoria de Copérnico. Cento e trinta anos mais tarde, o italiano Galileu Galilei, adotou a tese de Copérnico, e escreveu um tratado sobre o assunto. A Igreja, na sua inocência sobre ciência, porém fiel às tradições seculares, e ao pronunciamento de Josué, quando saia do Egito, tachou Galileu de herege. Em 1633, Galileu compareceu a um tribunal eclesiástico, e para escapar da fogueira, teve de abjurar de todas as suas teorias, e já com setenta anos. Os inimigos de Cristo e da Igreja tiram o máximo proveito disso acusando a Igreja e seus representantes de fanáticos, ignorantes e retrógrados. As crianças cristãs saem dos colégios crendo em Copérnico e Galileu, , ignorantes e retrfano a iig teve de abjurardas nossas almas, condenou a teoria de Cope desprezando as Escrituras sagradas, convencidos pelos professores que a Bíblia está cheia de aberrações.
  2. A Bíblia revela que a terra em que vivemos é um abismo: “Lançou os fundamentos da terra, para que não vacile em tempo algum. Tu a cobres com o abismo, como com um vestido” (Sl.104:5-6); e a terra, ou melhor, o abismo, é a prisão de Satanás: “E vi descer do céu um anjo, que tinha a chave do abismo, e uma grande cadeia na mão. E prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos. E lançou-o no abismo, e ali o encerrou, e pôs selo sobre ele, para que não engane mais as nações, até que os mil anos se acabem” (Ap.20:1-3). A terra, a tão querida terra, onde o metro quadrado nas grandes metrópoles custa milhões de reais, é um imenso sepulcro, pois o apóstolo Paulo diz: “Mas a justiça que é pela fé, diz assim: Não digas em teu coração: Quem subirá ao céu? (isto é, a trazer do alto a Cristo). Ou: Quem descerá ao abismo? (isto é, a tornar a trazer dentre os mortos a Cristo)” (Rm.10:6-7). Jó declara que na terra, isto é, no abismo não há sabedoria alguma (Jó 28:12-14). No abismo só há trevas: “E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo” (Gn.1:2). Debaixo do abismo está o inferno, pois Isaías diz: “E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, na banda dos lados do norte. Subirei acima das mais altas nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo. E contudo levado serás ao inferno, ao mais profundo do abismo” (Is.14:13-15). Ora, se a terra onde vivemos é esse abismo medonho, cemitério dos mortos, sem luz nenhuma, prisão de Satanás e dos demônios, não é uma aberração que Jeová venha reinar aqui eternamente? “Tu os introduzirás, e os plantarás no monte da tua herança, no lugar que tu, ó Jeová, aparelhaste para tua habitação, no santuário, ó Jeová, que as tuas mãos estabeleceram. Jeová reinará eterna e perpetuamente” (Ex.15:17-18). “Todas as tuas obras te louvarão, ó Jeová, e os teus santos te bendirão. Falarão da glória do teu reino, e relatarão o teu poder, para que façam saber aos filhos dos homens as tuas proezas, e a glória e da magnificência do teu reino. O teu reino é um reino eterno; e o teu domínio estende-se a todas as gerações” (Sl.145:10-13). Que aberração!!! Jeová vai reinar eternamente no abismo, ou melhor, no inferno. O reino de Deus não é neste mundo (Jo.14:1-3; II Co.5:1-2; II Tm.4:18; I Pd.1:3-4).

Aquele que crê verdadeiramente em Jesus Cristo, é tirado do abismo dos mortos e levado à casa do Pai, isto é, o reino de Deus (Jo.14:1-3; Cl.1:12-14).

 

Autoria: Pastor Olavo Silveira Pereira

(510) – ABERRAÇÕES – III

ABERRAÇÕES  3

Aberração é uma coisa descabida e fora de medida e da razão. Vejamos:

  1. Jeová deu os dez mandamentos da lei no monte Sinai ao povo de Israel, e disse: “Os meus estatutos e os meus juízos guardareis; os quais, fazendo-os o homem, viverá por eles; eu sou Jeová” (Lv.18:5). Jeová repete muitas vezes que a vida está em guardar a sua lei (Dt.32:46; Ne.9:29; Ez.20:11, 13, 21). O mesmo Jeová declara que a lei é contra o homem, e não a favor. Ora Jesus Cristo é a vida eterna. Paulo afirma que quem guarda a lei de Jeová cai da graça, e o sacrifício de Cristo na cruz fica sem efeito, logo a lei foi dada com o único objetivo de anular a obra de Cristo. Qualquer cego pode concluir que Jeová é inimigo de Cristo, e é a favor da morte, logo é o deus dos mortos. O texto de Paulo diz: “Estai pois firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a meter-vos debaixo do jugo da servidão. Eis que eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará. E de novo protesto a todo homem que se deixa circuncidar, que estão obrigados a guardar toda a lei. Separados estais de Cristo, vós, os que vos justificais pela lei: da graça tendes caído” (Gl.5:1-4). É uma aberração Jeová dizer que quem guarda a lei vive. Outra aberração é a teologia afirmar que Jeová é Jesus.
  2. Deus, o Pai, é amor, e o seu reino tem como fundamento o amor (Cl.1:12-13). É uma aberração crer que Jeová, que se intitulou deus, e que reina tiranicamente pela violência, e impõe uma servidão pior que a servidão dos homens, que são perversos, seja Jesus Cristo, ou seja Deus Pai de Jesus Cristo. No livro das Crônicas de Israel, lemos as palavras de Jeová, dizendo: “Vendo pois Jeová que se humilharam, veio a palavra de Jeová a Semaías, dizendo: Humilharam-se, não os destruirei; antes em breve lhes darei lugar de escaparem, para que o meu furor não se derrame sobre Jerusalém, por mão de Sisaque (Faraó do Egito). Porém, serão seus servos, para que conheçam a diferença entre a minha servidão, e a servidão dos reinos da terra” (II Cr.12:7-8). Sobre a tirania, Jeová diz: “Vivo eu, diz o senhor Jeová, que com mão forte, e com braço estendido, e com indignação derramada, hei de reinar sobre vós” (Ez.20:33 – grifo nosso). Crer que Jeová é amor é uma aberração sem lógica.
  3. Jesus condena o mundo, dizendo aos discípulos: “O mundo não vos pode aborrecer, mas ele me aborrece a mim, porquanto dele testifico que as suas obras são más” (Jo.7:7). E o apóstolo João declara: “Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno” (I Jo.5:19).E Tiago declara na sua epístola: “Adúlteros e adúlteras, não sabeis que a amizade do mundo é inimizade com Deus? Portanto qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” (Tg.4:4). Não pode haver aberração maior do que Jeová, que se diz deus, colocar o mundo no coração dos homens (Ec.3:10-11). Pondo o mundo no coração dos homens Jeová os constitui em inimigos de Deus, o verdadeiro Deus.
  4. O apóstolo João declara que Deus é amor (I Jo.4:7-8). E para ser filho de Deus, os cristãos têm de amar os inimigos, bendizer os que os maldizem, fazer bem aos que os odeiam, e orar pelos que os maltratam e perseguem, pois isso é o que Jesus faz, e é o que Deus aprova (Mt.5:44-47). Ora, Jeová odeia os inimigos, a ponto de guardar ira eterna (Na.1:2):

Jeová jurou fazer guerra eterna contra Amaleque (Ex.17:16).

Jeová amou a Jacó e odiou Esaú desde o ventre (Ml.1:1-3).

Jeová declarou amar a Israel, seu povo (Os.11:1).

Jeová jurou ódio eterno aos amonitas e moabitas, porque não saíram com pão e água para ajudar Israel quando saiu do Egito, e ainda alugaram o feiticeiro Balaão para os amaldiçoar. Mas Jeová trocou em bênção a maldição porque os amava (Dt.23:3-5). E Jeová declara que o seu amor a Israel era eterno: “Pois que com amor eterno te amei; com amorável misericórdia te atraí” (Jr.31:1-3). Mas o homem é carne e sujeito a quedas; e Israel caiu e tornou atrás, e se deram à idolatria. Jeová então se esqueceu do seu amor eterno e odiou seu povo, desamparou o tabernáculo, a tenda que estabelecera para sua morada entre os homens, entregou o seu povo ao cativeiro e à espada (Sl.78:56-62).

Crer que esse deus Jeová, volúvel, vingativo, matador e destruidor das almas, é Jesus, ou o Deus que Jesus revelou, é uma aberração abominável.

Com Jesus é totalmente diferente. Ele disse: “Ninguém tem maior amor do que este: de dar a sua vida pelos seus amigos” (Jo.15:13). E Paulo diz: “Ele se deu a si mesmo pelos nossos pecados, para nos livrar do presente século mau, segundo a vontade de Deus nosso Pai” (Gl.1:4).

 

Autoria: Pastor Olavo Silveira Pereira

(509) – ABERRAÇÕES – II

ABERRAÇÕES  2

Aberração é erro de raciocínio, é visão distorcida de uma realidade desconhecida, é crer cegamente em uma fábula artificialmente composta (Tt.1:14; II Tm.4:4; II Pd.1:16). Fábulas judaicas que se desviam da verdade são histórias do Velho Testamento. Estas fábulas levam os intérpretes a aberrações interpretativas:

  1. Deus, o Pai, é só luz, e nele não há trevas nenhumas (I Jo.1:5). Jesus Cristo é luz, e não há nEle trevas nenhumas, porque ele e o Pai são um em essência (Jo.10:30). Jesus disse: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada” (Jo.14:23). Se a luz habita no homem, o homem é, também, luz, e nele não há trevas nenhumas, por isso Jesus disse aos discípulos: “Vós sois a luz do mundo: não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus” (Mt.5:14-16). Todos os homens deste mundo são sempre trevas, porque suas obras são más (Jo.3:19-21).Os judeus, que eram povo de Jeová também eram trevas, pois Jesus veio para o seu povo, e o seu povo não o recebeu (Jo.1:11). E Mateus repete a profecia de Isaías: “O povo que estava em trevas, viu grande luz; e aos que estavam na região e sombra da morte a luz raiou” (Mt.4:16).E João diz: “E a luz resplandeceu nas trevas, e as trevas não a compreenderam” (Jo.1:5). O grande problema que encontramos em Jeová, o deus de Israel, é que ele falou: “Não contaminareis pois a terra na qual vós habitareis, no meio da qual eu habitarei; pois eu, Jeová, habito no meio dos filhos de Israel” (Nm.35:34 – maiúsculo nosso). Jeová habitava no meio dos filhos de Israel, e Israel andava em trevas? Se Jeová habitava no meio do povo, e se o povo andava em trevas, é porque ele também é trevas. A luz espalha luz e as trevas espalham trevas. Jeová fez Jeremias andar em trevas (Lm.3:1-2). Jeová fez o mesmo com Jó (Jó 19:6-8). A aberração está em crer que Jeová é luz, sendo que ele é o deus das trevas.
  2.   Jesus quando morreu era Filho do homem (Mt.17:22-23; Lc.18:31-34). Mas quando ressuscitou era Filho de Deus (Rm.1:3-4). Jesus desde que nasceu em carne, foi em tudo tentado(Hb.4:15), teve de escolher o bem e rejeitar o mal (Hb.1:9); teve de vencer o mundo (Jo.16:33); teve de rejeitar a carne rejeitando os laços familiares (Mt.12:46-50); teve de rejeitar a própria vontade (Lc.22:39-42); Jesus teve de levar no seu corpo sobre a cruz os pecados de toda a humanidade (I Pd.2:24). Foi um caminho doloroso até a morte na cruz. Mas ao ressuscitar não era somente o Filho de Deus, mas era também Deus (II Ts.2:16; Tt.2:13; Jd.4; I Jo.5:20). E Jesus é o único caminho para Deus, pois disse: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, senão por mim” (Jo.14:6). É uma aberração crer em Jeová, que se autodenominou deus, desviava o seu povo de andar no caminho da salvação. O povo de Israel clamava assim: “Por que, ó Jeová, nos fazes desviar dos teus caminhos? Por que endureces o nosso coração, para que te não temamos?” (Is.63:17 – maiúsculo nosso). 
  3. Os dons, no Novo Testamento, são conferidos pelo Espírito Santo do Pai (I Co.12:7-11). Jeová tinha dons infernais, através dos quais contaminava o seu povo, para que sacrificassem os seus filhos recém nascidos a Moloque, abominação dos filhos de Amom, queimando-os vivos (Ez.20:26),coisa proibida pelo próprio Jeová (Lv.18:21; 20:2-5). Se Jeová proibia sacrificar crianças a Moloque, pois seria profanar o nome de deus, como ele contaminava o povo nos seus dons, para que sacrificassem os filhos? Isso é uma aberração.
  4. Outra aberração foi Salomão ser predestinado por Jeová para reinar e construir o templo (I Cr.22:7-10). Para realizar tão grande tarefa, Jeová deu a Salomão um coração tão sábio e entendido, que antes dele não houve igual, e depois dele outro igual jamais se levantou (I Rs.3:12). A aberração está em que, com a portentosa sabedoria dada por Jeová, Salomão edificou um alto a Quemós abominação dos moabitas, sobre o monte que está diante de Jerusalém, e a Moloque, abominação dos filhos de Amom. Outra aberração que encontramos aqui, é que a lascívia das mulheres tiveram mais poder que a predestinação de Jeová, e destruíram o grande Salomão (I Rs.11:3, 6-7, 11). A predestinação é uma aberração espiritual, pois todos pecaram, e não se pode dar prêmios desiguais a iguais (Rm.3:23).

 

Autoria: Pastor Olavo Silveira Pereira

(508) – ABERRAÇÕES – I

ABERRAÇÕES 1

Que é uma aberração? Deformação, desarranjo, anomalia, desvio de espírito. Vejamos se entre o Novo Testamento e Velho Testamento existem aberrações:

  1. No Novo Testamento está escrito que Deus, o verdadeiro Deus, é luz, e não há nele trevas nenhumas. Isto está na Primeira Epístola de João, capítulo um, verso cinco. É claro que onde a luz está desaparecem as trevas, pois só existem trevas onde não há luz nenhuma. Quando Jeová deu a lei no monte Sinai, falou do meio das trevas (Dt.4:11-12; 5:23). Em Êxodo vinte, depois que Jeová terminou de dar a lei, Moisés se achegou às trevas onde Jeová estava (Ex.20:21). Isto é o que é uma aberração. A luz se ocultando nas trevas. Ora, o reino das trevas é o reino de Satanás(At.26:18). Antes de Jesus, Satanás reinava absoluto, e Jeová agia protegido pelas trevas de Satã.
  2. O grande profeta Isaías teve uma visão, no ano em que morreu de lepra o rei Uzias. Ele viu Jeová assentado sobre um alto e sublime trono, e o seu séquito enchia o templo. Os serafins estavam acima dele; cada um tinha seis asas: Com duas cobriam os seus rostos, e com duas cobriam os seus pés e com duas voavam. E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é Jeová dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória. E os umbrais das portas se moveram com a voz do que clamava, e a casa se encheu de fumo (Is.6:1-4). Isaías diante de tão grandiosa visão, disse:“Ai de mim, que vou perecendo porque eu sou homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o rei, Jeová dos Exércitos” (Is.6:5). “Mas um dos serafins voou para mim trazendo uma tenaz, na mão uma brasa viva tirada do altar, e com ela tocou a minha boca, dizendo: Eis que isto tocou os teus lábios; e a tua iniqüidade foi tirada, e purificado o teu pecado” (Is.6:6-7). Neste texto encontramos três aberrações teológicas:

A PRIMEIRA: Como podia toda terra estar cheia da glória de Deus, se o homem foi destituído da glória de Deus? (Rm.3:23). Se os homens estavam todos mortos desde Adão até Jesus? (Rm.5:12, 17). Se Jeová se arrependeu de ter criado o homem sobre a terra? (Gn.6:5-7). Se Jeová passava o tempo fazendo guerras, mandando pragas e maldições sobre os homens? (Dt.28:15-68). Se o próprio Jeová entregou todos os reinos do mundo na mão de Nabucodonosor, seu servo querido, inclusive o reino de Judá? (Jr.22:25-28; 27:12-13). E o que é pior, toda a criação foi sujeitada por Satanás, e gemia carregada esperando a vinda de Cristo para libertá-la da servidão da corrupção (Rm.8:20-23).

A SEGUNDA: Desde quando um anjo tem poder para tirar a iniquidade e purificar pecados? E ainda mais que os serafins têm parte com a serpente que é o anjo que derrubou Adão e Eva (Gn.3:1-6). E a serpente é Satanás. Dragão, serpente, diabo e satanás são quatro nomes da mesma pessoa(Ap.12:9). Pois bem, quando o povo de Israel partiu do monte Hor, pelo caminho do mar Vermelho a rodear a terra de Edom, o povo falou contra deus e contra Moisés, dizendo: “Porque nos fizeste subir do Egito, para que morrêssemos neste deserto? pois aqui não nem pão nem água há; e nossa alma tem fastio deste pão tão vil. Então Jeová mandou entre o povo serpentes ardentes, que morderam o povo; e morreu muito povo de Israel”. Serpentes ardentes não está bem traduzido. No hebraico original está escrito: ‘NAASHIM SERAFIM’, cuja tradução certa é ‘SERPENTES SERAFINS’, pois NAASH era a serpente enganadora de Gn.3:1. NAASHIM é plural de serpente. É certo que serafim está ligado ao fogo. Moisés então orou pelo povo, e Jeová ordenou a Moisés que fizesse uma serpente de Serafim, e pusesse numa haste. Assim todo o mordido pelas serpentes olhavam para a estátua sobre a haste, e era curado (Nm.21:4-9). O fato é que só o sangue de Cristo purifica nossos pecados (I Jo.1:7; Ap.1:5). Jesus é o único nome debaixo do céu que pode purificar do pecado. Nem Jeová tem esse poder, pois ordenou os sacrifícios do Velho Testamento para perdoar pecados, e declara que eram perdoados (Lv.4:2-3, 20, 22-26, 32-35; 5:14-16). Para não cansar o leitor, esses sacrifícios ordenados por Jeová na lei, não eram aceitos pelo Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Leiamos o texto: “Como acima diz: Sacrifício e oferta, e holocaustos e oblações pelo pecado não quiseste, nem te agradaram (os quais se oferecem segundo a lei). Então disse: Eis aqui venho, para fazer, ó Deus, a tua vontade. Tira o primeiro, para estabelecer o segundo, na qual vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez” (Hb.10:8-10). De maneira que, a história de um anjo que purifica pecados e tira a iniquidade é uma aberração do Evangelho.

A TERCEIRA: Isaías, maravilhado pela visão, ouviu a voz do Senhor, que dizia: “A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Isaías respondeu: Eis-me aqui, envia-me a mim”. Então Jeová lhe ordenou a missão mais tenebrosa que pode haver debaixo do céu: “Engorda o coração deste povo, e endurece-lhes os ouvidos, e fecha-lhe os olhos; não venha ele a ver com os seus olhos, e a ouvir com os seus ouvidos, e a entender com o seu coração, e a converter-se, e a ser sarado” (Is.6:8-10).

E João diz no seu evangelho: “E, ainda que tenha feito tantos sinais diante deles, não criam nele; para que se cumprisse a palavra do profeta Isaías, que diz: Senhor, quem creu na nossa pregação? e a quem foi revelado o braço do Senhor? Por isso não podiam crer, pelo que Isaías disse outra vez: Cegou-lhes os olhos, e endureceu-lhes o coração, afim de que não vejam com os olhos, e compreendam no coração, e se convertam, e eu os cure” (Jo.12:37-40). Foi Jesus que falou estas palavras, dizendo que Jeová cegou o seu povo para que nenhum cresse em Jesus e fosse salvo. Onde está a aberração? Se Jeová é Jesus, como afirma a revista Defesa da Fé número nove, de novembro e dezembro de 1998, Jesus, que foi enviado pelo Pai só para salvar e não para condenar, cegando e endurecendo o seu povo, condenou-o contra a vontade do Pai, e isto seria uma aberração(Jo.3:17).

 

Autoria: Pastor Olavo Silveira Pereira